Não faz muito tempo que li sobre a produção 'A Caixa'. Mas a simplicidade do nome ou até a beleza ressaltada de Cameron Diaz no pôster podia-se imaginar mais um daqueles suspenses que inundam as locadoras e pouco mais tarde são exibidos no 'Supercine' após a chatice do Zorra Total. No entanto fui surpreendido por um review intrigante da Revista Veja, onde derramaram-se em elogios para a 'A Caixa', que estreou na Sexta-Feira dia 26 no Brasil. 
Fui vê-lo e realmente trata-se de um filme muito bom e curioso. Um suspense com uma história digamos, bem bizarra, mas bem conduzida e bem tramada. A história se passa em 1976 e começa com o casal Norma Lewis (Cameron Diaz), Arthur Lewis (James Marsden, o Cyclops de X-Men) e seu filho Walter Lewis (Sam Oz Stone). Norma é uma professora e Arthur é um cientista da Nasa. Ao abrir a porta, Norma se depara com um pacote. Ao abrir, a família Lewis se depara com uma caixa de madeira com um botão. Junto com o pacote tem um recado dizendo que um homem iria visitar os Lewis a partir das 17h00. A hora chega e pontualmente o misterioso homem toca a campainha. 
O homem se apresenta como Arlington Steward (Frank Langella). Ele começa enfim explicar os motivos de presentear a família com a tal caixa. Steward faz uma oferta. O lance é o seguinte: Se Norma apertar o botão ela ganha 1 milhão de dólares para fazer o que bem entender. Mas calma, as coisas não são assim tão fáceis. Ao apertar o botão ela até pode ganhar a pasta com a grana oferecida pelo homem, mas uma pessoa que eles não conhecem será morta, simples assim.
Pode ser uma pessoa boa como alguém no corredor da morte. Logicamente que Norma ficadesconfiada, principalmente pelo aspecto nada agradável de Steward, que tem uma parte do rosto desfigurada. No entanto, Norma fica pensativa e pensa que ajudaria muito a família, que passa por uma certa crise e o desconto que tinham no colégio de seu filho está prestes a acabar. Depois de discutirem sobre o assunto, o marido de Norma, Arthur acha tudo isso uma bobagem, não acredita na história e chega analisar a caixa a procura de escutas. Arthur acredita que o homem não passa de um doente mental. Repentinamente Norma aperta o botão e diz: "Ora bolas, não vai acontecer nada". 
Acontece. E é então que começa a trama de verdade, que oras passa pelo bizarro, sublime e podemos classificá-lo como um Suspense com toques de ficção científica. O diretor Richard Kelly (Donnie Darko) acerta em cheio. Podemos notar uma certa influência de Stanley Kubrick em algumas partes, principalmente na trilha sonora, com acordes dissonantes, tornando o clima bastante desagradável e cheio de perigos. Logicamente que não tão genial como um Kubrick da vida. Mas Richard fez o trabalho de casa direitinho e traz uma conclusão que surpreende, mas deixa no ar várias questões que se fossem respondidas, talvez perdesse um pouco do mistério que cerca a trama. Apesar dos prós, o filme infelizmente foi destruído pela crítica e pelo público, recebendo na maioria notas ruins, o que é uma pena, pois se trata de um filme ótimo e instigante. Aqui no Brasil, 'A Caixa' parece seguir o mesmo caminho, talvez justiça seja feita quando o filme for lançado em DVD/Blu-Ray. O seu reconhecimento tardio é melhor que nada.
O projeto está sempre prestes a ganhar vida, mas por motivos burocráticos não sai do papel, uma pena, o jeito é esperar. Até onde eu sei, a única aparição em carne e osso que existe da Mulher Maravilha é a do seriado homônimo, que foi interpretada pela belíssima Linda Carter (foto). Tudo bem, a série era pra lá de trash, as cenas de combate eram tosquíssimas e eram direcionados para o público infantil. Mas era impagável ver Linda desfilando pra lá e pra cá toda sexy vestida de Mulher Maravilha, embora não desse para levar muito a sério. Mas seu estrelato está está mesmo nos quadrinhos, onde foi criada pela DC Comics em 1941.
Mulher Maravilha foi criada por sua mãe a partir de uma imagem de barro e 5 deusas lhe deram super-poderes. Como adulta, ela foi enviada ao 'mundo dos homens' para espalhar paz e lutar contra o Deus da guerra Ares. A Mulher Maravilha também foi integrada a Liga da Justiça, assim como Batman e Super Homem. Para quem procura um filme sobre a Mulher Maravilha já está à venda o DVD 'Mulher Maravilha', um desenho que conta as origens da heroína até sua transformação na maravilhosa. É curtinho, mas vale a conferida já que um filme parece estar longe de acontecer ainda. Veja mais fotos da nossa homenageada da semana.
E a história vai trabalhando cada personagem, cada drama, podemos ver suas amizades declinando na medida que suas diferenças começam a ficar evidentes. Para piorar as moças descobrem que não estão sozinhas na caverna e então começam o ataque das sanguinárias criaturas e a partir daí qualquer susto e correria são válidos, pois a história já está devidamente construída, cada personagem ali foi montado com competência. O final que nada tem de pizza, completou ainda mais a obra, muito bem dirigida por Neil Marshall (Dog Soldiers). Não havia qualquer indícios para uma sequência. Mas sabem como é, 'Abismo do Medo' foi uma agradável surpresa lá fora, se aqui não houve muito alarde, o sucesso internacional foi considerável, o suficiente para produtores espertos pensarem numa possível sequência. O que as vezes podem destruir uma obra. Na maiora das vezes ela são feitas para capitanear em cima do sucesso do anterior, e não trazer algo de novo. Ok, vamos aos fatos: "Abismo do Medo 2" (The Descent Part 2) é definitivamente um mais do mesmo, o que mais poderiam fazer?
Mas e daí, o fato é que Abismo 2 se não é ou não pode ser comparado ao primeiro, pode ser considerada uma continuação muito divertida. Não há mais o que protelar, já conhecemos a história, já sabemos quem os habitantes da caverna são criaturas nada amigáveis. Se existisse uma sequência ela teria de ser mais direta e se passasse nas cavernas, teria que ser mais do mesmo, com isso fiquei ciente do que esperava e acabei me surpreendendo. Pois a julgar pelas críticas, não foram nada boas e infelizmente o filme vem direto para às locadoras por aqui, uma pena. A história de 'Abismo do Medo 2' traz Sarah (Shauna Mcdonald) que milagrosamente conseguiu sobreviver e sair das cavernas. Dois dias depois, Sarah nada se lembra do que aconteceu e uma equipe é contratada para resgatar as meninas que ficaram perdidas nas cavernas, mas não conseguem achá-las. Então um xerife pra lá de canalha tem a idéia de levar Sarah, ainda abatida e sem saber muito que está acontecendo voltar às escuridões da caverna, tremendo de medo.
Como disse, o filme prefere ser mais direto e quando damos conta, a trama já está nas cavernas novamente. Sarah e uma equipe estão lá para resgastar as possíveis sobreviventes. É então que começam algumas falhas que valem citar. Se no primeiro a trama trazia a escuridão e os mistérios em primeiro lugar, em Abismo 2 não somos poupados de sustinhos chatos e previsíveis a cada 5 minutos. Mas são tantos que chegam a incomodar. Outra falha. A caverna não é tão escura quanto no primeiro e as criaturas aparecem aos montes e teve até mesmo um close-up dos feiosos. O ritmo é mais frenético, o que pode agradar aqueles que não curtiram o primeiro, exatamente pela fato de trabalhar primeiramente os personagens e depois chocar com o mais puro horror. Então fica a dica, quem não gostou do primeiro vá e alugue o 2º, pois você vai encontrar o que você procura. Gostou demais do primeiro e espera o mesmo ritmo? Hm, esse não é seu filme. Abismo do Medo 2 consegue ser mais violento que o primeiro, fato que ganhou a censura 18 anos lá fora.
Quem ficou agoniado com a cenas de claustrofobia do primeiro, aqui tem de sobra e prepare-se para ficar novamente agoniado. Pena que você sabe quais são os personagens que ficarão e os que morrerão, apesar da conclusão nos deixar um pouco mais surpresos, pelo menos eu fiquei. Uma surpresa agradável é a volta de Juno (Natalie Jackson Mendonza), que aparece completamente diferente, mais selvagem e animalesca e você não perderá por esperar pelo seu reencontro com a ex-amiga Sarah. Apesar de algumas deficiências, 'Abismo do Medo 2' é um filme de terror muito bom e divertido. Jon Harris pode não ter feito um filme tão criativo quanto o primeiro dirigido por Neil Marshall, mas conseguiu manter a qualidade em muitos aspectos. Para quem é fã, vale a compra do DVD que segundo a Califórnia Filmes estará nas locadoras ainda neste mês de Março. 
Eu era um dos que tinha uma certa fé que haveria um 'Maquina Mortífera 5'. Até Mel Gibson deixou escapar um tempo atrás que tinha interesse em mais um. Mas parece que o projeto está definitivamente abortado. Quem afirmou isso foi o roteirista e diretor Shane Black. Shane disse que a franquia está encerrada. É uma pena, porque o roteiro era magnífico, muito melhor que o do quarto filme, mas ele não vai acontecer de maneira alguma", comentou Black sobre a situação. Para quem acha que esperança é a última que morre, Shane Black também disse que não tem nenhuma esperança que o quadro se reverta. É uma pena. 
