terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Review CD: Michael Jackson - Michael

'Michael', o primeiro álbum póstumo de Michael Jackson é a prova perfeita de que críticos não sabem absolutamente de NADA. Pois esse álbum safado de sobras está recebendo elogios na maioria das críticas, um maluco chegou a dizer que é o melhor álbum de Michael desde os tempos de glória do Rei do Pop nos anos 80 (?!) Quem? Como? E 'Dangerous'? Para um fã de verdade, esse álbum não consegue ser melhor nem mesmo que fraco 'Invincible', último álbum lançado em vida por Michael em 2001, que ao lado deste póstumo ganhou a minha aclamação. Não me levem a mal, queria muito fazer uma crítica falando que apesar de tudo o álbum era bom, mas infelizmente não é. É o inevitável álbum póstumo, mas não espere nada dele, pois as canções contidas aqui são fracas, muito fracas, principalmente para quem cresceu ouvindo as principais obras-primas de Jackson, que nem preciso citar aqui.


O primeiro single 'Hold my hand', uma parceria com Akon é insossa. O álbum segue assim, sem nenhum destaque, nenhuma faixa de verdade que traz o velho Michael Jackson. As canções de 'Michael' podem ser resumidas como um 'Invincible' piorado, mas muito piorado mesmo. Fazendo um esforço é possível citar faixas audíveis que são lá, razoáveis como: "Another Day", parceria do Rei do Pop com Lenny Kravitz ou 'Behind the Mask' com saxphone fazendo parte se não me engano pela primeira vez na carreira de Michael, a faixa dá até esperança, mas infelizmente já estamos chegando no fim do álbum. A última canção, a chatíssima 'Much too soon' com direito a acordeon encerra o álbum de maneira melancólica. Vale a pena dizer que fãs protestaram com a canção 'Breaking News', pois a voz não seria a de Michael e sim a de um possível cantor (cover) quem sabe, pois o álbum estava inacabado e precisou de um cantor para terminar a canção. A Sony Music não se pronunciou sobre o caso.


'Michael' é isso, um álbum feito apenas para encher a Sony Music de grana, o que com certeza conseguirá. Talvez o único mérito do álbum seja a bela capa, pois musicalmente o álbum não acrescenta absolutamente nada a carreira de Jackson. Como fã ardoroso que sempre fui de Michael Jackson quando vivo, prefiro seguir ouvindo suas obras máximas, acho que até mesmo 'Invincible' entra nessa lista e aqueles que estão conhecendo Jackson agora vão achar esse álbum o máximo e o que é pior, esse é só o primeiro de uma série de álbuns póstumos que virão futuramente. Um conselho,  'Michael' e depois coloque 'Off The Wall', 'Thriller', 'Bad', só para citar alguns discos dele, e você verá quem foi o verdadeiro Michael Jackson o Rei do Pop. Se a lenda ainda viva, com certeza não é nesse álbum.


Nota: 4,0


Veja o clipe 'Hold my hand';


Review: Enterrado Vivo (Buried, 2010)

Desesperador, sufocante e claustrofóbico, isso é 'Enterrado Vivo'. Eu particularmente nunca gostei de filmes onde personagens são enterrados vivos, assisti alguns e logicamente não curti, pois a idéia de ficar preso dentro de um caixão debaixo da terra é desesperadora demais, por isso inicialmente achei melhor ignorar Enterrado Vivo. A mais recente vítima até então havia sido A Noiva em 'Kill Bill: Vol.2', mas numa situação mais fantasiosa, onde a personagem de Uma Thurman precisava usar técnicas aprendidas com Pai Mei para sair daquela situação. Mas aos poucos, com vários comentários positivos e bons reviews, decidi ver o que era. 




O filme do estreante Rodrigo Cortés traz tudo aquilo que eu sempre temi e com bonus. A história se passa toda com o personagem Paul Conroy (Ryan Reynolds) dentro de um caixão. Quando acorda é aquele desespero que qualquer um pode imaginar. Junto com Paul, apenas um isqueiro e um celular, e é quando conhecemos o personagem e também é quando a história se desenrola. Não há flashbacks, nem nada, são 95 minutos apenas acompanhando o sofrimento de Paul naquele aperto. Enterrado Vivo é cheio de críticas duras ao governo americano devido a demora dos governantes em agir, pois Paul é apenas um motorista de caminhão carregando mantimentos, se fosse um homem importante Paul já teria saído daquela situação sufocante há muito tempo.


Outra crítica é com os celulares, na verdade é contra empresas de telemarketing, odiadas mundialmente, pois quando mais precisamos, não funcionam. O filme segue num verdadeiro sofirmento e para piorar, Paul e é claro, o espectador ainda é desafiado com cobras dentro do caixão e com bombas que explodem perto do local, piorando ainda mais a situação de Conroy. Paul é pressionado o tempo todo pelos seus seqüestradores, que se não pagarem a quantia de 5 milhões de dólares, ele apodrecerá naquele caixão. Como eu já disse, Enterrado Vivo não tem cenas externas, nenhuma tentativa de amenizar a situação, o foco é unicamente ali em Paul Conroy. Ryan Reynolds segura bem a onda, sua interpretação funciona até mesmo numa rara situação de humor involuntário. Para os que procuram um filme de ação cheio de efeitos especiais, infelizmente Enterrado Vivo não é seu filme, mas se está a procura de uma experiência única, o filme de Rodrigo Cortés cumpre seu papel com maestria, sem deixar a peteca cair um só segundo e com um final surpreendente....Com isso não preciso falar mais nada.


Nota: 8,1


Veja aqui o trailer;


domingo, 12 de dezembro de 2010

Duran Duran lança novo álbum no dia 21 de Dezembro

Ou eu fiquei por fora ou a divulgação do novo álbum do Duran Duran está sendo discreta. Três anos depois desde o fiasco do último álbum do Duran, o fraquíssimo 'Red Carpet Massacre', a banda retorna com um novo álbum, 'All You Need is Now', que será lançado no dia 21 de Dezembro. Se no álbum anterior, Simon Le Bon e cia tentaram atualizar sua música chamando Justin Timberlake e Timbaland na produção, agora a banda chama Mark Ronson (Kaiser Chiefs, Amy Winehouse e Lilly Allen) para colocar o Duran nos trilhos. A faixa título é o primeiro single e já pode ser ouvida no youtube, o álbum inteiro já foi vazado, se você quer conferir o álbum inteiro já sabe como se faz hehehe.


Confira a tracklisting do de 'All You Need is Now' e o single título;


All You Need Is Now
Blame The Machines
Being Followed
Leave A Light On
Safe (In The Heat Of The Moment) (featuring Ana Matronic)
Girl Panic!
The Man Who Stole A Leopard
 (featuring Kelis)
Runway Runaway
Before the Rain



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Review CD: Jamiroquai - Rock Dust Light Star


Depois de alguns anos e discos irregulares depois, o Jamiroquai volta com um álbum de inéditas, o primeiro desde o fraco ‘Dynamite’ de 2005. Desde então o líder e vocalista Jay Kay ficou confuso em relação o que fazer. Já declarou estar de saco cheio de tudo e anunciou que a banda havia acabado. Depois voltou atrás e disse que era apenas uma mal entendido. 

Os anos se passaram e parecia mesmo que o Jamiroquai havia chego a um melancólico fim. No começo desse ano Jay Kay anunciou uma nova turnê e o álbum de inéditas já estava tramado e enfim foi lançado. ‘Rock Dust Light Star’ é muito melhor que os discos que a banda estava lançando ultimamente, e até ameaça voltar ao passado de glórias de ‘Emergency on planet earth’, mas não se apega unicamente a ele. 

O primeiro single foi a estupenda ‘White Knuckle ride’, um pop dançante com baixo funkeado, ótima. A boa qualidade prevalece em 'Smoke and mirrors' e continua em 'All good in the hood' até cair na irregular 'Hurtin'. A baladinha 'Blue Skies' é boazinha, mas nada memorável. O clima no álbum volta a aquecer com 'She's a fast persuader', com sua letra sacaninha e sonoridade impecável está entre as melhores faixas de 'Rock Dust...'. Para os puristas que passaram a rejeitar o trabalho de Jay Kay e cia quando passaram a flertar com a eletrônica, recomendo a dar uma conferida nesse novo trabalho do Jamiro, que se não é uma obra-prima, é um álbum muito bom, o melhor desde 'Traveling Whithout moving' na minha opinião.

Nota: 8,0

Review CD: Bryan Ferry - Olympia

A bela capa de 'Olympia' com Kate Moss mostra que Bryan Ferry ainda tem um belíssimo gosto por mulheres, que tanto enfeitaram os clipes de suas belas canções antigas como: "Slave to love" ou "Don't stop the dance". O estilo chique de Ferry retorna em 'Olympia', álbum que é considerado o melhor desde Boys and Girls. De fato, o eterno Roxy Music fez um  trabalho coeso, bastante variado e rodeado de bons artistas. 


David Gilmour, Nile Rogers, Jonny Greenwood e a Groove Armada, que brilha em 'Shameless', cujo clipe é bom lembrar, é cheio de belas modelos. Fora isso, destacam-se 'You can dance', 'Alphaville', 'Song to the siren' de Tim Buckley, só confirma que Ferry continua deixando covers como se fossem suas próprias canções...Lembram de 'I Put i spell on you?' ou 'Jealous Guy'? Quem espera algo de Roxy Music, o álbum traz parte da banda o disco todo, pelo menos com Brian Eno e Phil Manzarena, cuja presença está no disco inteiro e já deixa o fã todo esperançoso por um retorno da Roxy. Caso isso demore a acontecer, Olympia já ajuda bastante como um belo de uma aperitivo, seja pela qualidade das canções e das participações que fazem toda a diferença.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Review Game: Splatterhouse (Xbox 360)


Que saudades dos bons e velhos beat’n up que fizeram história nos arcades e nos consoles de 16 bits nos anos 90. Entre vários games do gênero que causaram frenesi devido a forte violência foi o clássico ‘Splatterhouse’, que estreou nos árcades em 1988. Na história trazia o jovem Rick Taylor, que depois de entrar numa mansão a procura pelo seu professor, acaba tendo sua namorada Jennifer Willis seqüestrada. Como um jovem franzino, Rick não tem chances contra criaturas sanguinárias que habitam essa mansão dos infernos.

Então uma máscara que saiu sabe lá de onde aparece e oferece ajuda a Rick, que se ele a puser em seu rosto ela o ajudará a salvar Jennifer e até que ela fica confortável em seus braços, Rick terá que ficar com a máscara incômoda. Ao colocar a máscara mágica, Rick transforma-se num verdadeiro Hulk, começando então sua jornada sangrenta. O jogo fez sucesso e sua violência extrema fez com que começasse a censura nos games. Em 1991, a série foi parar nos consoles, ‘Splatterhouse 2’ e ‘Splatterhouse 3’ continuaram a tour pela mansão maldita e muito sangue jorrou no Mega Drive. Mas pararam por aí, nunca mais tivemos notícias de um novo game de Splatterhouse e Rick e sua máscara (bastante semelhante a do Jason) repousaram por um bom tempo.



É fato que são raríssimos os jogos de 16 bits que retornam na geração atual que sejam interessantes. Desastres apareceram, coisas do tipo ‘Project Altered Beast’ para o Playstation 2 e ‘Golden Axe: Beast Rider’ para Xbox 360 que feriram o legado de franquias consagradas, uma pena. Mas tem um bom exemplo de uma franquia antiga que voltou com estilo, que é o caso de Prince of Persia, ganhando uma versão para o Playstation 2 e boas seqüências vieram, até a geração atual ganhou alguns jogos do príncipe. Para o Xbox Live tivemos ainda as releituras de ‘Turtles in time: Re-sheled’ e do primeiro game, que alguns não gostaram. Eis então que chegamos ao remake de ‘Splatterhouse’, ou como nos filmes, prefiro dizer que é uma reimaginação, já que o game é em 3D, apesar de alguns momentos em 2D. O que dizer do novo Splatter...Bom? Puta que pariu, é bom pra porra, nunca me diverti tanto em um game. Quem espera referências elas estão todas lá, como eu disse, há momentos em 2D e aqueles momentos de pular de um barranco para o outro e de espinhas que vem do chão nos matam as saudades dos velhos tempos. A história é a mesma, só que com algumas tiradas mais hilárias. A máscara, que sempre tive curiosidade para saber sua voz, aqui fala pelos cotovelos e enche o game com piadinhas infames que acabam sendo bem divertidas. A trilha, que eu suspeitava que seria apenas com bandas de metal, acabou virando uma mescla entra climas com sons sinistros e quando o pau come então começa as bandas de metais, colocando mais adrenalina na carnificina. 


Outro detalhe é Jennifer, a namoradinha do Rick, antes parecia um anjo ou um espírito, sei lá. Na versão Xbox 360 (também para Playstation 3) a adorável Jennifer é uma gostosona peituda e quando é seqüestrada pelo maléfico (e desbocado) professor Henry West grita pelos cotovelos, até a aproximada de câmera a lá ‘Massacre da serra elétrica’ está presente. O sistema de combate é bem semelhante ao ‘Enslaved’, também da Namco, só que ao invés de um bastão, você desce o cacete com o próprio punho mesmo e puutz, a porradaria é geral, tem tanto sangue que chega espirrar na tela. É possível agarrar e jogar os inimigos no chão fazendo-os estourar e também a possibilidade de fazer um fatality, onde você pode arrancar braços ou até parte do corpo dos bichos, também é possível jogar os inimigos na tela com golpes. Armas podem ser coletadas, uma bazuca também faz parte e o melhor, a serra elétrica, que causa danos consideráveis nos inimigos, transformando Splatterhouse numa verdadeira carnificina, deixando a trilogia original com cara de jogos de Sonic...Aliás, falando nos jogos clássicos, um grande presente para os puristas, todos os três podem ser desbloqueados conforme você avança no game. 


Entre os extras, ainda podemos desbloquear cenários novos no ‘Survival Arena’ e o mais interessante, coletar fotos íntimas de Jennifer (sim, com peitos à mostra e tudo). Splatterhouse é isso, um verdadeiro Thrash no melhor sentido da palavra, um quase terrir desprentecioso que diverte do primeiro ao último inimigo derrubado. Alguns poderão achar a ação um pouco repetitiva, mas para quem procura se desestressar, Splatterhouse é o seu game.Curiosamente, Splatterhouse não agradou os principais sites relacionados a jogos como o IGN e o Gamespot, ambos deram a nota 4,5. Acho que o motivo da nota é porque não existe um modo multiplayer, que deixa tantos críticos excitados. Fica a dica para os produtores da Namco, se houver um Splatter...2 e quiserem agradar aos críticos chatos de plantão, coloquem um sistema online para deixar esses caras mais felizes e serem mais generosos na nota e deixar o mimimi de lado. Mas para fãs e para quem procura uma dose de sangue e diversão, corra atrás e jogue Splatterhouse.

 Lógico, o game não é perfeito de jeito maneiro, alguns momentos a jogabilidade traz alguma falha, a história não é fantástica, mas é bem conduzida, porém os gráficos surpreenderam, não que sejam de última geração, mas eles são bons e ficaram acima do que eu esperava. Mais um belo trabalho Namco, que venham mais aventuras sangrentas de Rick e sua tagarela máscara. O fim dá espaço para um novo game, tomara.

Nota:  8,5





















Tomb Raider: Novo game enfim anunciado oficialmente

É fato que os jogos de Lara Croft estava precisando de uma mudança radical. Os últimos jogos não chegaram a ser ruins, mas estavam ficando bem monótonos. A onda de boatos em relação a um reboot da série não pararam e enfim temos um anuncio oficial da própria Square Enix. De fato será mesmo um reboot como já havia sido especulado anteriormente. O game se chamará apenas 'Tomb Raider', sem nenhum subtítulo ou um begins, nadinha. 


Em entrevista, o presidente da Square Enix, Darrell Gallagher disse para esquecer tudo que sabemos sobre Lara Croft. No novo jogo, Lara bem mais jovem, é ainda inexperiente e terá de lutar como uma mulher comum para sobreviver para permanecer viva. A foto divulgada (acima) é da GameInformer, que dedicará 10 páginas sobre 'Tomb Raider' e estará disponível em Janeiro. Aguardem mais novidades do esperado novo game de Lara.

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Renato Cunha 28 anos Propósito do blog: Mais um veículo dedicado ao mundo pop. Com minhas próprias palavras colocarei o que penso sobre a arte em geral. E-mail: renatornc@hotmail.com