domingo, 28 de junho de 2009

Discoteca Básica: Bad (Michael Jackson)


Enquanto a mídia foca todo talento de Michael nos Jacksons 5 e nos álbuns Off the Wall e Thriller (que não deixam de ser geniais) esquecem de analisar duas obras-primas que sucederam sua obra máxima, Bad (1987) e Dangerous (1991). Quando lembram é dito que os citados álbuns são fracos e que nãda acrescentaram a carreira da estrela, parece uma bola de neve, pois a maioria das críticas preferem seguir o mesmo rumo não dando a devida atenção. No máximo citam a faixa título de Bad e "Black or White" de Dangerous, mas é só.


Eu como um fã incondicional de Michael, consigo ouvir genialidades até mesmo em albuns como: History: Past, Present and Future: Book 1 e Invincible, já Blood on the Dance floor é um álbum bem fraquinho, pois trazia remixes de History com o acréscimo de 4 músicas inéditas. Mas o propósito desse post é analisar Bad. Depois dos sucessos inquestionáveis de Off the Wall e Thriller, Michael novamente é produzido pelo maestro Quincy Jones, mas dessa vez houve grandes mudanças. O soul/pop dos álbuns anteriores foram deixados um pouco de lado.



O Pop aqui é bem mais evidente, mas a produção continua impecavel e Michael reaparece bem mais "rocker" que antes. "Dirty Diana", com a guitarra de Steve Stevens (Billy Idol) é simplesmente fantástica e emocionante. O álbum consegue ser consistente do início ao fim. A faixa-título dispensa comentários, "The Way You Make me feel", "Man in the mirror", "Another part of me", "Leave me alone" são apenas algumas músicas memoráveis que os críticos esquecem sempre de citar.


Se em Thriller Michael teve a colaboração do ex-Beatle Paul MCcartney em "The Girl is mine", em Bad Stevie Wonder dá o ar da graça na simpática "Just good friends". Os vídeos continuam criativos e 'Bad' ganha um curta dirigido por Martin Scorcese e estrelado pelo ainda desconhecido Wesley Snipes. "Smooth Criminal", cujo clipe conhecido é retirado do filme "Moonwalker", mostra Mike dançando no clube 30, junto com uma gangue de época.


O álbum ainda contou com a primeira grande turnê solo de Michael pelo mundo, intitulada Bad Tour, que foi uma das mais bem sucedidas do artista, que tinha nos backing vocals uma ainda desconhecida Sheryl Crow, que mais tarde ficaria conhecida pelo hit: "All I Wanna do". Se Bad não conseguiu repetir o número de vendas de seu antecessor, pelo menos na minha opinião ele não deve nada a Thriller, a genialidade de Michael continua intacta e isso é muito mais importante do que número de cópias vendidas...Bad foi um "fracasso" de 30 milhões de cópias vendidas.

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Renato Cunha 28 anos Propósito do blog: Mais um veículo dedicado ao mundo pop. Com minhas próprias palavras colocarei o que penso sobre a arte em geral. E-mail: renatornc@hotmail.com