sábado, 5 de novembro de 2011

CD Review: Coldplay - Mylo Xyloto


Quase quatro anos depois do arrasa quarteirão ‘Viva La Vida’, o Coldplay lança seu novo álbum. Nós brasileiros pudemos ter o privilégio de ouvir as novas canções ao vivo pela primeira vez, foram quatro delas executadas no estupendo show no Rock in Rio. De cara me agradei das canções, mas queria ouvir o álbum por completo antes de dar minha opinião. Enfim, chegou o dia de ouvir o aguardado álbum, que recebeu o estranho nome de ‘Mylo Xyloto’.


 A crise com o álbum ‘X&Y’ fez com que Chris Martin e cia não mais dormissem no ponto e desde ‘Viva La vida...’ quando iniciaram parceria com o produtor Brian Eno (ex-Roxy Music e produtor do U2) conseguiram repaginar sua carreira com o excelente álbum, que nos deu ‘Violet Hill’, ‘Viva la vida’, ‘Lovers in Japan’ e ‘Lost’. Novamente guiados por Eno, o Coldplay continua desafiador, ousando e criando uma atmosfera sonora que praticamente inexiste nos dias de hoje. O resultado é mais uma agradável surpresa, a boa impressão do show no Rock in Rio vai além. Em ‘Mylo Xyloto’, o Coldplay entrega mais um álbum  consistente, porém não perfeito. “Paradise”, o atual single é candidata é clássico, e é impossível você não repetir  o ‘Para...para...paradise..ôÔôÔôÔôÔ, que apesar da repetição, não é enjoativo em nenhum momento. “Charlie Brown”, ‘Hurts like heaven”, “Major Minus”, “Every Teardrop Is a Waterfall” também merecem destaque.

Porém...pois é, sempre existe um porém. O álbum sofre uma queda com a faixa ‘Princess of China’, parceria do Coldplay com Rihanna, soa forçada demais e me parece mais uma estratégia mercadológica do que uma genuína parceria. Outro fato que incomoda um pouco são faixas falsas, que na verdade são vinhetas para uma próxima canção, deixam as coisas um pouco confusas. Pois quando você vê o CD já está quase concluído e você pensa? Perai, mas são 14 canções. O problema dessas falsas faixas é que são curtinhas, durando segundos. Não prejudica o álbum, mas confude um pouco. Apesar dos pesares, o Coldplay conseguiu de novo, para apreciadores de boa música, a banda consegue ousar, mas sem afastar o ouvinte com idéias absurdas, deixando seu produto quase inaudível. A crítica como sempre vai detestar, mas para os fãs é mais um álbum para ouvir muitas e muitas vezes, sucesso já está fazendo.


Faixas:


1. Mylo Xyloto
2. Hurts Like Heaven
3. Paradise
4. Charlie Brown
5. Us Against The World
6. M.M.I.X.
7. Every Teardrop Is A Waterfall
8. Major Minus
9. U.F.O.
10. Princess Of China
11. Up In Flames
12. A Hopeful Transmission
13. Don’t Let It Break Your Heart
14. Up With The Birds



Nota: 8,5


CD Review: Sade - The Ultimate Collection


Lançada em 3 de Maio deste ano, The Ultimate Collection parece ser a coleção definitiva de sucessos da cantora nigeriana (criada na Inglaterra) Sade. A diva passou  recentemente pelo Brasil, com apresentações memoráveis. Para quem  ficou curioso e não pôde ir devido aos preços abusivos dos ingressos, essa compilação ajuda a você conhecer mais da ‘cantora de motel’ ou ‘a cantora de consultório de dentista’. Quem ouvir cuidadosamente  o CD verá que Sade vai muito além de rótulos criados por críticos velhos e gordos. Aqui estão todos os hits, do megasucesso inicial ‘Smooth Operator’ e a hits sensuais como: “Cherish the day”, “No ordinary love”. 

O álbum ainda conta com ‘Soldier of love’, hit de seu álbum mais recente, que leva o mesmo nome. Fora isso prepare-se para se chacoalhar com sucessos mais dançantes como: ‘The Sweetest Taboo” e “Paradise”. O CD agrada em cheio para quem procura um misto de canções românticas e dançantes. ‘The Ultimate Collection’ peca mesmo é pelo excesso de faixas, sendo um pouco cansativo. Se a compilação encerrasse com a ótima ‘Soldier of love’ já estaria de bom tamanho. Mas ainda sim vale a aquisição. Aos curiosos poderão ver que Sade é mesmo uma artista talentosa, embora apareça de dez em dez anos para deixar seu recado, o número de hits é grande o suciente para um álbum duplo. Presente de aniversário, natal? Com certeza. Para quem procura registro ao vivo, o CD (também DVD) ‘Sade Lovers Live’ é  também uma boa pedida.



Disco 1 
  
1.    Your Love Is King 
2.    Smooth Operator 
3.    Hang On To Your Love 
4.    The Sweetest Taboo 
5.    Is It A Crime 
6.    Never As Good As The First Time 
7.    Jezebel 
8.    Love Is Stronger Than Pride 
9.    Paradise 
10.  Nothing Can Come Between Us 
11.  No Ordinary Love 
12.  Kiss Of Life 
13.  Feel No Pain+ 
14.  Bullet Proof Soul+ 

  
Disco 2 
  
1.    Cherish The Day 
2.    Pearls 
3.    By Your Side+ 
4.    Immigrant+ 
5.    Flow+ 
6.    King Of Sorrow+ 
7.    The Sweetest Gift+ 
8.    Solider Of Love+ 
9.    The Moon And The Sky+ 
10.  Babyfather+ 
11.  Still In Love With You** 
12.  Love Is Found** 
13.  I Would Never Have Guessed** 
14.  The Moon And The Sky (Remix Featuring Jay-Z)** 
15.  By Your Side (Neptunes Remix)+ 



Nota: 8,5



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Review CD: Michael Jackson - Invincible (10 anos depois)

Nenhum álbum do Michael Jackson causou tanta controvérsia quanto ‘Invincible’, último álbum em vida do Rei do Pop.  Os fãs dizem que o disco foi sabotado e os detratores dizem ser o álbum mais fraco da história do cantor. De fato, analisando cuidadosamente o obra de Jackson, Invincible é sim o pior disco do cantor , os sinais podem ser vistos pela capa pobre. Os temas sobre salvar o mundo e ajudar as criancinhas desamparadas no mundo aparecem novamente por aqui e, bom, é maçante. Mas 10 anos depois o que podemos dizer sobre o tão polêmico álbum, ele é ruim mesmo ou podemos tirar algo positivo dele? Quando saiu, no dia  30 de Outubro fiquei com uma certa expectativa, mas ao ouvi-lo percebi que os anos de glória de Jackson estavam mesmo no passado. 

Achei que fosse mudar minha opinião ouvindo-o mais vezes, mas infelizmente minha opinião prevalecia à mesma, não teve jeito. O que poderia ter prejudicado Invincible? A produção excessiva ou número grande de baladas ou o tempo de duração do CD? São 76 minutos de canções. A resposta é tudo um pouco.  Os discos de Michael Jackson sempre tinham aquela primeira faixa triunfal de chutar traseiros, como é o caso de ‘Don’t stop til get enough’ em Off the Wall, ‘I Wanna be startin something’ em Thriller, claro ‘Bad’, do álbum homônimo e ‘Jam’ em Dangerous. Depois disso, Michael apenas tentou como no caso em ‘Scream’, dueto com a irmã Janet em History, que até hoje acho uma faixa apenas razoável e Blood on the dance floor’, fraquinha demais.  

Em ‘Invincible’, a coisa começa morna e burocrática com a pretensiosa ‘Unbreakable’. Seguida então das fracas ‘Heartbreaker’ e ‘Invincible’. Mas as baladinhas iniciais são boas, como é o caso de ‘Break of Dawn’ e ‘Heaven can Wait’, onde Michael atinge um tom até então inédito, são canções que causam um certo impacto e mereciam respeito, assim como ‘Butterflies’. O grande single ‘You Rock my world’ tenta remeter os tempos de ‘Off the wall,’ mas o máximo que consegue é ser uma prima distante de ‘Remember the time’.

Pode-se dizer que da primeira faixa até a sexta com ‘You rock my world’, o álbum segue razoavelmente bem  e ‘Butterflies até passa arrastando, mas a partir daí, o álbum cai de vez em banalidades como: “Speecheles”, “9.200 Watts”, ‘Privacy”, “The Lost children’ e outras faixas que sequer precisavam ver a luz do dia. São lentas, fracas e arrastadas demais. É possível até mesmo tirar uma soneca, um verdadeiro tédio invencível como foi taxado na época de seu lançamento. A parceria de Michael com Santana em ‘Whatever Happens’ até anima, mas a última ‘Threatened’ é uma daquelas faixas que ouvir por completo é uma verdadeira tortura. É uma tristeza enorme que a carreira de Michael  Jackson tão rica em qualidade tenha se encerrado com um álbum tão inferior a sua obra de outrora. Dez anos depois ainda fica aquele gosto amargo de ter ouvido talvez, o álbum mais fraco da história de Jackson. Não chega a rivalizar com o póstumo ‘Michael’, mas é frustrante ouvir esse álbum 10 anos e manter a mesma opinião. Invincible continua sendo aquele tédio invencível.

Nota: 4,5


Review: Os Olhos de Julia (Los Ojos de Julia)


Enquanto Hollywood parece perdida entre remakes e prelúdios, o cinema australiano, britânico, paraguaio (sim, não viram A Casa?), francês e espanhol tem se destacado com ótimos filmes de suspense e terror.  A produção mais recente espanhola que assisti foi ‘Os Olhos de Julia’ (Los Ojos de Julia), que me chamou bastante atenção graças a contribuição de Guilhermo Del Toro na produção, isso foi o suficiente para que fosse atrás dessa produção.  A surpresa foi mais que positiva, ‘Os Olhos de Julia’ é um daqueles suspenses que te pega pela jugular e não te solta até os créditos finais.

A história traz Julia (a belíssima Belén Rueda), que além de enfrentar a perda de sua visão devida a uma doença rara, precisa investigar a morte de sua irmã (sim, Belén faz a irmã também), pois não acredita que a mesma teria se suicidado. Os problemas de Julia só vão aumentando a medida que a mulher chega perto da verdade assustadora.

Com a ótima direção, Guillem Morales ,o clima de tensão é mantido na medida certa. Não precisa em nenhum momento apelar para sangue e vísceras para chocar. Só o fato de você saber que está ficando cego e que um ente querido seu pode ter sido assassinado já é algo bastante apavorante. Outro fato positivo de ‘Os Olhos de Julia’ é o clima, sempre chuvoso e cinzento, tornando tudo ainda mais melancólico. É possível notar traços de Del Toro em uma coisa aqui e outra ali, mas é diferente de ‘Não tenha  medo do escuro’, onde a direção parece ter sido de Guilhermo Del Toro, tamanha referências a suas obras passadas. A escolha para atriz principal, a linda Belén Rueda já pôde ser vista em ‘O Orfanato’ do próprio Del Toro.

Todo o elenco de coadjuvantes também contribui para que o suspense flua com naturalidade. É aquela coisa de não confiar em ninguém, até mesmo na pessoa mais próxima de você. Os Olhos de Julia passeia entre o suspense e o terror. Assim como ‘As Donas da Noite’, essa produção não obteve o destaque merecido, sendo lançado diretamente em DVD e Blu-Ray por aqui. É sensacional assistir ao filme com quem ainda não assistiu e a noite é o melhor momento para apreciá-lo.

Nota: 8,0


Review: As Donas da Noite (Wir sind die Nacht)

A série Crepúsculo pode ser mesmo uma baita de uma bomba. Vampiros bonzinhos? Românticos? VEGETARIANOS? E outras coisas que quebram as regras básicas vampirescas fez os admiradores de filmes antigos subirem pelas paredes. Mas para uma coisa essa infame franquia serviu, trazer os vampiros de volta á tona. Após o sucesso da adaptação de Crepúsculo, várias novas produções sobre vampiros ganharam sinal verde de produtores ao redor do mundo. Na Suécia tivemos o ótimo ‘Deixe-ela-entrar’, que ganhou um inesperado remake americano sensacional chamado ‘Deixe-me Entrar’. Sem contar continuações de ‘Garotos Perdido’, que ganhou duas sequencias direto para DVD e o mais recente, o remake do clássico ‘A Hora do Espanto’.


E mais nova incursão sobre o mundo dos vampiros é o divertido ‘As Donas da Noite’ (Wir Sind die Nacht) produção alemã, que traz novamente vampiros...ou melhor, vampiras, nada de vampiros. Na história traz um trio de vampironas, sendo que a líder está procurando uma alma gêmea para completar o grupo. Acham na delinquente Lena a pessoa ideal. De início a garota resiste, mas com uma vida solitária e com promessas de uma vida melhor e abundante, Lena cede e entra para o grupo das vampiras. A vida de Lena muda da água para o vinho, da solidão e pobreza, agora uma linda burguesa que percorre as ruas de Berlin com carrões do ano. Claro que nada ficará tão bom. Lena ainda vive no mundo dos humanos e os problemas trarão consequências para suas escolhas.

É uma pena que pouco falou-se nessa produção, o filme, pelo menos por aqui foi lançado diretamente em DVD e Blu-Ray. Eu o descobri quando vi um pôster na locadora e o mesmo me chamou atenção. Antes de alugá-lo preferi pesquisar bastante e ver comentários do que o povo havia achado no IMDB, pois não estava muito interessado em ver mais uma cópia da obra de Stephenie Mayer. As respostas foram positivas e então fui mais tranquilo até a locadora mais próxima pra ver do que se tratava. ‘As Donas da Noite’ conseguiu me conquistar exatamente pelo roteiro bem trabalhado, tentando ao máximo fugir dos clichês que assolam esse sub-gênero, conseguindo com sucesso na maioria das vezes. Ainda existe um interesse romântico, mas não é o foco da história. 

Uma coisa que sempre me agrada em filmes de vampiro é sempre o momento cool com trilhas sonoras bacanas. Vi isso em ‘A Hora do Espanto 1 e 2’, ‘Os Garotos Perdidos’ e até mesmo em ‘Deixe-me entrar’. Em ‘As Donas da Noite’ não foge a regra, a trilha é carregada com um som eletrônico de chacoalhar o traseiro de qualquer um, até procurei a trilha sonora para ouvi-la no meu Ipod. Outro destaque são as próprias vampiras, sexy, lindas e carismáticas. Karoline Herfurth (Perfume), Nina Hoss, Jennifer Ulrich e Ana Fischer trazem cada uma sua personalidade e são atrizes talentosas. A produção traz momentos de horror, humor (a cena em que Charlotte apaga um cigarro é impagável), ação (excelentes pegas de carro impressionam) e um pouco de romance, mas bem pouco, nada que lembre o casal insuportável  Bella e Edward.


Aqui todas as regras vampirescas são respeitadas. Sem reflexos no espelho, o sol volta a ser um problema se uma das vampiras decidir ficar acordada durante o dia. Para quem ainda está cético, aconselho ir sem culpa, a produção cumpre com o que promete e surpreende, pois os efeitos especiais estão muito bem realizados para uma produção de baixo custo. Mas é aquele tal negócio, é com um orçamento apertado que se faz um diretor trabalhar muito mais.

Nota: 7,5

Veja o trailer;



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CD Review: Superheavy

Quando foi anunciado esse super grupo, fiquei meio dividido. Primeiro achei legal, principalmente pela união de um time de feras: Mick Jagger, Joss Stone, Damian Marley e Dave Stewart (companheiro de Annie Lennox no Eurythimics), mas por outro lado achei que isso daria uma só coisa: Uma verdadeira salada musical. É esse que o álbum é, uma salada absoluta. Porém a mistura de Rock, Soul, Reggae e música árabe ( em algumas poucas faixas) é uma agradável surpresa. Não vai mudar sua vida, mas o Superheavy é descontraído e livre de pressões que os medalhões citados passam em suas respectivas carreiras. A faixa título abre o álbum, Jagger e Joss Stone estão sensacionais, a levada de reggae com árabe pode soar estranho, mas funciona.


Para aos fãs dos Stones que esperam Rock'n Roll vai sair um pouco frustrado. O mais perto de Stones que o álbum chega é 'Energy', que poderia fazer parte de 'Bridges to Babylon'. Damian Marley brilha com a agradável 'Rock me gently'. O que eu já suspeitava tornou-se claro quando ouvi o álbum. O single 'Miracle Worker' é de longe a faixa mais fraquinha do álbum. A reggae/rock 'Satyameva Jayathe' também é um exemplo de uma mistura vitoriosa. Fora isso, vale citar 'Mahaiya', a roqueira 'I can't take it no more', que nos remete um pouco de Stones novamente, mas é só.


Superheavy pode ser uma dessas super bandas de brincadeira séria que aparecem por aí. O álbum cumpre sua função, mas dificilmente vai virar um clássico. Mas vale ouvir essa união de artistas tão talentosos. Confira.


Nota: 7,5

Review CD: Lenny Kravitz- Black And White America

Embora alguns discordem, Lenny Kravitz prestou um bom serviço a música. O cara uniu Rock, Soul, R&B, nos levou de volta aos tempos áureos da Motown. Pode-se dizer que de 'Let Love Rule' até '5', Kravitz manteve-se com álbuns coesos. Em '5' notava-se uma musicalidade mais levada para o pop, mas o álbum era muito bom e com destaques que até hoje persistem. O grande problema vem com os discos posteriores. Lenny Kravitz estagnou-se, tornando suas músicas cada vez mais pop e banal. O rock misturado com o melhor da black music foram ficando cada vez mais discretos a cada álbum, o que não agradou aos admiradores, afastando-os é claro. Mas parece que o músico americano quer reconquistar o terreno perdido.


Se depender de 'Black White America', o músico conseguiu o perdão dos velhos fãs. Agora em nova gravadora, a Roadrunner. 'Black White...' faz exatamente o que 'Going Back' de Phil Collins fez, uma agradável viagem no tempo. A semelhança fica até mesmo na capa de ambos os álbuns, onde os famosos artistas são flagrados em sua infância. A diferença entre o álbum de Collins e de Kravitz é que o álbum do último traz apenas músicas inéditas, enquanto ao do ex-Genesis, traz regravações de grandes artistas da Motown. 'Black White...' traz tudo aquilo que o fã queria ouvir novamente em álbum de Lenny Kravitz. Guitarra, bateria, baixo, mais sujeira, mais barulho. Isso você vai encontrar aqui. 


Não faltam destaques, 'Come on get it' é uma verdadeira paulada black, que vai agradar bastante aos rockers de plantão, assim como "Everything" e a faixa título. Já 'Liquid Jesus' nos leva diretamente ao melhor de Marvin Gaye, uma pena a canção ser tão curtinha. 'Sunflower' aparece com batidas abrasileiradas, também um bom destaque. Nota-se um esforço do músico para manter-se afastado das canções radiofônicas, tais como a chatíssima "Again", que nos assombrou há alguns anos atrás. Ao longo das 16 faixas, o álbum só dá uma derrapada em "Boongie Drop", parceria de Lenny com Jay Z, revelando-se uma faixa pra lá de fraca, que talvez agradará alguns, o que não foi meu caso. Mas para a alegria de todos, o álbum recupera o ritmo em 'Stand'.


'Black White America' é sim, o melhor álbum de Lenny Kravitz desde '5' em 1998, talvez até melhor. Kravitz volta a ser o bom e velho músico competente que sempre foi. É esse Lenny que queremos ver no Rock in Rio. Curioso para ver a execução das novas canções ao vivo.


Nota: 8,5

sábado, 10 de setembro de 2011

Sexta-Feira 13: Jason encontra Bruxa de Blair?

Os rumores para a continuação do remake de 'Sexta-Feira 13' continuam. Desde o lançamento do filme de 2009 rumores e mais rumores surgiram. Foi dito que Jason atacaria nas neves (o que seria legal e inédito na série) e por fim foi cancelado. Papo encerrado? Claro que não. O produtor Brad Fuller já declarou que seu lugar favorito ainda é Crystal Lake, o que deixa claro que ainda existe possibilidade de o filme acontecer. 


O site ShoickTillYoudrop noticiou recentemente o boato de que sim, um novo Sexta-Feira acontecerá algum dia. A novidade é que o novo filme virá no mesmo formato documental de 'A Bruxa de Blair' e 'Atividade Paranormal', um formato pra lá de desgastado. Imaginem só, jovens correndo com uma câmera na mãe e o Jason atrás com um facão? Não faz muito sentido. Esperamos que sejam apenas rumores. No entanto isso seria lucrativo para os estúdios, já que investiriam pouco dinheiro e ainda sairiam no lucro. Na teoria até vai, mas não consigo ver um negócio desses ser levado na prática. Enfim, veremos o desenrolar dessa história.

Rolling Stones: Nova turnê deve ser anunciada em breve

O papo ainda é Stones. Os rumores de uma nova turnê dos Rolling Stones ficaram mais fortes nesta semana. Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood foram visto saindo de um escritório em Londres, no que deve ter sido a tal 'Reunião da Cúpula' que Ron Wood costuma dizer quando os membros reúnem-se para negócios. Ainda não existe nada concreto, as chances de uma nova turnê são enormes, visto que os Stones comemoram 50 anos de carreira em 2012 e os membros vem dizendo que estão querendo cair na estrada novamente. Outros rumores apontam além de uma nova tour, um novo álbum de estúdio, o que seriam o última de sua carreira. Vamos aguardar por mais novidades em breve. Aos fãs já é bom ir guardando um dinheiro, pois tudo leva a crer que as pedras vão rolar novamente.


Fonte: StonesPlanetBrazil

Rolling Stones: Novo DVD/Blu-Ray sai em Novembro

Abram alas que os Stones estão remexendo no baú novamente. Depois de 'Ladies and Gentleman...The Rolling Stones' e 'Stones in Exile', agora é a vez do do show 'Some Girls: Live In Texas'78'. O show será lançado em DVD e Blu-Ray pela Eagle Vision. O lançamento está marcado para 21 de Novembro e estará disponível também em CD. Ainda não foi anunciado um lançamento nacional para 'Live in Texas'78'. Mas tratando-se de Stones  o seu lançamento por aqui não tardará. Veja a lista de canções que estarão no DVD/Blu-Ray;








1- Let It Rock
2- All Down The Line
3 -Honky Tonk Women
4 - Starfucker
5 - When The Whip Comes Down, 
6 - Beast Of Burden
7 - Miss You
8 - Just My Imagination 
9 -  Shattered
10 - Respectable
11 -Far Away Eyes
12 -Love In Vain
13 - Tumbling Dice
14 - Happy
15 - Sweet Little Sixteen
16 - Brown Sugar 
17 - Jumpin' Jack Flash


Fonte: StonesPlanetBrazil


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Keith Richards: Biografia vai vira filme

Foi um prazer imenso ler o livro 'Vida' de Keith Richards, guitarrista e alma dos Stones. Lendo eu imaginava um filme sobre isso, imagina como seria f*da para os fãs, principalmente os que leram. Recentemente 'Vida' chegou a 1 milhão de exemplares vendidos, alguém duvidava do sucesso?


Em recente entrevista ao GQ Men of the Year Awards, o guitarrista confirmou que sim, sua vida será levada as telonas, mas que não tem nem ideia quem o fará nos cinemas? (e o Johnny Depp que o imitou tão bem em Piratas do Caribe?) e que não estaria com pressa para fazê-lo exatamente pela dificuldade que seria achar um ator para interpretá-lo. Desde já sigo ansioso pela adaptação de 'Vida' ao cinemas, espero que não seja uma dessas cine-biografias que demoram horrores para serem lançadas e quando aparecem decepcionam.


Vale lembrar que o livro '50 Anos a mil' de Lobão' (que ainda não li) também ganhará uma versão nos cinemas. Sinceramente, se as adaptações de ambos fossem lançadas juntas nos cinemas, não sei qual assistiria primeiro, trata-se de dois grande gênios e de grandes personalidades.


Fonte: ContactMusic



Classic Album: Curtis Mayfield - Superfly

Hoje, 07 de Setembro, Dia da Independência aqui no Brasil, e o blog ativo. Claro, depois de meses sem nenhuma atualização, a Ocean of Noise quer ir a mil por hora agora.


Para o dia de hoje, recomendo um álbum que mexeu comigo nas últimas semanas (assim como 'Songs in the Key of life de Stevie Wonder), que é o Superfly, de Curtis Mayfield. O álbum na verdade é trilha sonora do filme homônimo de 1972. iniciou-se então a era Blaxploitation, filmes que era protagonizados, realizados, dirigidos e tinham como público-alvo os negros norte-americanos. Podemos citar alguns filmes desse estilo como 'Shaft' (Isaac Hayes na trilha sonora), 'Sweet Sweetback's Badaaass Song' entre outros.


A história de 'Superfly' (proibido na época da ditadura e inédito até hoje no Brasil) era sobre um traficante de drogas que está disposto e se aposentar e mudar de vida, mas isso não será nada fácil. Entre perseguições e discussões, a trilha com Curtis Mayfield ecoa pelo filme, e o próprio Mayfield aparece no filme cantando e tocando com sua banda. Falando em cantar e tocar, as músicas dessa trilha sonora são simplesmente fantásticas. Para quem gosta de Black Music de verdade, esse é seu álbum. Procure por faixas como: "Little Child Runnin' Wild", "Pusherman", "Fredy' dead", "Give Me Your Love (Love Song)" e depois me diz o que achou. 


É uma pena que as essas pérolas andam esquecidas do grande públicos. Deixo aqui um vídeo de 'Freddy's dead'



terça-feira, 6 de setembro de 2011

Rock in Rio: O mestre Stevie Wonder está chegando

Falta pouquíssimo para o Rock in Rio, embora a escalação não tenha agradado 90% dos fãs de Rock'n Roll, tenho que admitir que os admiradores da boa música ficaram ao menos tranquilizados com a presença do mestre Stevie Wonder, que voltará ao país depois de 16 anos. O talentoso músico/compositor/cantor/multi-instrumentista se apresentará na noite extra do Rock in Rio, no dia 29, na noite black, que já considero a melhor. Além de Wonder, Jamiroquai e Janelle Monae são outros que se apresentarão e são igualmente fantásticos. Agora querido amigo, você conhece Stevie, digo, conhece a obra desse cara? Sim, se os Beatles eram mágicos no estúdio, Stevie Wonder também é. O cantor norte-americano serviu de inspiração para muitos cantores atuais, que sem sucesso tentam fazer o que Wonder fez no passado com perfeição.


Mas voltando, o que você conhece de Stevie Wonder? 'Higher Ground' na versão do Red Chilli Peppers? (que ficou boa, admito) ou 'I just called to say i love you'? ou 'Party time-lover'? Só essas? Nossa, a carreira de Wonder vai muito além dessas boas canções pop, que até hoje são relembradas nas rádios. Nada pior do que assistir a um show e esperar aquele único hit que você curte, então para não boiar sugiro primeiramente uma compilação com seus maiores sucessos, a melhor na minha opinião é 'The Definitive Collection', que cobre a carreira do cantor do início, quando ainda era um prodígio, até seus sucessos mais recentes. Mas se quiser conhecer mais do que simplesmente uma coletânea, aí meu amigo, segue a lista de álbuns essenciais que não devem faltar na sua coleção;


Albuns essenciais





Music of My Mind (1972)


Um álbum cru, depois dos tempos de adolescência com canções como: "Fingertips" e "Uptight", Stevie Wonder volta mais sério, colocando de vez toda sua personalidade e alma. O resultado é canções como: "Superwoman", "Sweet little girl", "Keep on running" e "Love you having you around"




Talking Book (1972)
Talking Book, é talvez a primeiro obra-prima de Stevie Wonder. Hits como: "You are the sunshine of my life", "Superstition", "Blame it on the sun (regravada recentemente por Phil Collins) entraram para a história.




Innervisions (1973)
O álbum mais politizado do cantor. 'Higher Ground' é o grande destaque. 'Living for the city', 'Don't worry'bout a thing', "Jesus childen of america" e "Too High" fazem deste um clássico indispensável.

Songs In The Of Life (1976)


O divisor de águas da carreira de Stevie Wonder. O álbum duplo que demorou cerca de 3 anos para ser concluído é simplesmente um deleite aos ouvidos de qualquer admirador de boa música que se preze, um álbum obrigatório. O que dizer de canções como: "Love's In Need Of Love Today", "Sir.Duke", "Knocks Me Off My Feet", "Passtime Paradise", "Summer Soft", "Ordinary Pain", "Isn't she lovely", "Joy Inside my tears", "Black man" e 'Another Star". É ouvir e se emocionar.


DVD




Stevie Wonder - Live at Last

Stevie Wonder demorou para debutar em DVD. Mas a demora compensou com um show longo, cheio de músicas maravilhosas e perfeito para quem quer conhecer Wonder ao vivo. Cheio de carisma e com uma banda invejável, lá estão os principais sucessos de sua longa carreira. O show também está disponível em Blu-ray. Um belo aquecimento para o show no Rock in Rio.


Parabéns Roger Waters

Ontem foi Freddie Mercury quem fez aniversário, hoje outra lenda comemora mais uma ano de vida, dessa vez uma lenda viva. Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd chega aos 68 anos. Nem é preciso dizer muito coisa, muitos falam da contribuição de David Gilmour com seus solos de guitarra talvez fosse maiores do que a de Waters. 


Mas nada disso seria relevante se não houvesse Waters como compositor e líder e suas idéias foram o que levaram o Floyd ao estouro mundial. Basta citar obras-primas como: 'The Dark Side of the Moon', 'Wish You Were Here', 'Animals' e é claro, 'The Wall', que talvez nem existissem, não fossem pela capacidade criativa de Waters. Lógico que seu domínio foi um pouco exagerado demais, culminando pela dissolução da banda. O Pink Floyd nunca mais foi o mesmo sem ele, assim como o próprio nunca conseguiu fazer um trabalho que se equiparasse aos do Pink Floyd.


No entanto, Waters continua na ativa relembrando seus bons momentos. Atualmente está excursionando a turnê 'The Wall', onde mais uma vez encena com os aparatos que consagraram o espetáculo, mas com recursos mais generosos. Virá ao Brasil em 2012, porém os shows serão reagendados devido a forte procura de ingressos para os shows na Argentina, onde haverão 8 shows consecutivos, fato que nem Paul McCartney ou Madonna conseguiram. Parabéns ao mestre Waters e que mantenha acesa a chama do Pink Floyd;



Relembrando Freddie Mercury

Ontem foi o aniversário de Freddie Mercury. Se o lendário vocalista do Queen estivesse vivo faria 65 anos. A repercussão pela internet foi maior do que eu imaginava. Até mesmo o Google prestou uma homenagem bem interessante a Mercury. A grande pergunta, se estivesse vivo, estaria o cantor dedicando-se ao Rock ou investiria sua vida criando óperas como sua mãe disse uma vez em um depoimento, que via o filho dedicando-se a Ópera. É provável, mas duvido que Mercury ficaria muito tempo longe dos palcos. Imaginar um show do Queen com Freddie Mercury hoje é surreal. Mas acredito que Mercury ainda continuaria sim, arrastando multidões em estádios. Como lembraremos também os 20 anos de sua morte esse ano (24 de Novembro) então minha homenagem não foi tardia. Deixo alguns vídeos de diversas passagens de sua longa e diversificada carreira.


http://www.youtube.com/watch?v=BAf2S6ij2gk&ob=av2e

http://www.youtube.com/watch?v=N8h1Wj70kzk&ob=av2n

http://www.youtube.com/watch?v=lDckgX3oU_w

http://www.youtube.com/watch?v=VMO3YNoNyTY

http://www.youtube.com/results?search_query=queen+the+show+must+go+on+legendado&aq=1&oq=Queen+the+s

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Review DVD: Simply Red: Farewell Live in Concert At Sydney Opera House

Para os detratores, o Simply Red nada mais era do que uma banda medíocre com uma ou duas músicas que realmente prestassem, outros diziam que o grupo de Hucknall traziam apenas canções chatinhas românticas. Porém para os admiradores de boa música e para sua fiel legião de fãs, o Simply Red foi sim uma excelente banda, que conseguiu sobreviver ao tempo graças ao talento e a ousadia de Mick Hucknall, dando possibilidade de se reinventar a cada álbum lançado. Lógico que o cantor sempre se cercou de ótimos músicos para dar uma nova cara a sua banda. Hucknall é o único sobrevivente original e muitas formações apareceram nos tempos de atividade do grupo. O Simply Red foi uma das bandas que mais se aventurou os DVD’s. O mais interessante é que Mick sempre aprontou algo interessante para que justificasse a compra. Seja na mudança de repertórios, valorizando sempre o álbum divulgado, mas sem esquecer -sedos hits e o DVD ‘Simply Red – Cuba!’, onde Mick e sua banda apresentaram-se ao lado de uma orquestra. ‘Home Live in Sicily’ foi outro excelente DVD, nesse várias músicas do bom ‘Home’ eram incluídas com os sucessos, além de ser gravado no belíssimo Anfiteatro Taormina na Sicília (Itália).

Era óbvio que antes de pendurar as chuteiras que Hucknall faria mais um DVD (também em Blu-Ray). Para completa a já extensa coleção de DVD’s,  já está no mercado ‘Simply Red Farwell – Live in Concert At Sydney Opera House’. Como era turnê de despedida, Hucknall não poupou hits e lá estão as incansáveis: “Your mirror”, “For your babies”, “Sunrise”, “Fairground”, “Something got me started entre outras.  Existe espaço para pérolas esquecidas como:  “Jericho”, “Heaven” (dos Talking Heads),  e “Enough”. O repertório apesar  de ser um greatest hits é muito bem mesclado.  A boa performance da banda também merece destaque, assim como o carisma de Mick Hucknall, que mantém sua boa voz em dia. Para o local do show, nada melhor do que o lindíssimo teatro Sydney Opera House, em Open Air,  é possível ver Iates circulando e boas sacadas em tomadas aéreas.

Uma pena os extras serem tão fracos. Apenas uma entrevista com Mick Hucknall, as legendas contidas são apenas na entrevista, o que é uma pena, já que gosto de curtir um show com legendas em inglês. Faltou também a opção DTS para os proprietários de Home Theater. O DVD é fortemente recomendado para os que nunca assistiram a um DVD do Simply Red e está curioso. Para os fãs fica como uma lembrança de mais uma grande banda que nos dá adeus. Será que a aposentadoria é mesmo definitiva?

Nota 8,5

Review: Planeta dos Macacos: A Origem


Estava esperando o momento certo para reativar o blog Ocean of Noise, abandonado desde Janeiro. Eis que chegou o dia perfeito para atualizá-lo  com o melhor do entretenimento mundial. Planeta dos Macacos foi algo que sempre me fascinou, desde a minha infância quando fiquei impressionado com o clássico ‘Planeta dos Macacos’ (1968) que tinha ninguém menos que Charlton Heston e Rody McDowell (o Peter Vincent de A Hora do Espanto) no elenco.  Aquela conclusão onde o personagem de Heston é supreendido pela estátua da liberdade foi até hoje um dos mais surpreendentes finais de todos os tempos. Não me lembro muito das continuações, pretendo revê-las em breve. É impossível não citar a controvertida refilmagem de Tim Burton em 2001, que dividiu opiniões, principalmente a conclusão, que apesar de surpreender, não tem o mesmo impacto que o clássico de 1968. Logicamente que a tecnologia e as maquiagens eram superiores. Apesar dos pesares, o Planeta dos Macacos de Tim Burton foi uma boa refilmagem ou reimaginação com o próprio disse ser.

Dez anos depois chega aos cinemas ‘Planeta dos Macacos: A Origem’, uma espécie de prelúdio não oficial. Confesso que não esperava muito do novo filme dos macacos, mas ao assistir o primeiro trailer, queixos foram ao chão e colocou minhas expecativas a mil. O filme ficou duas semanas em primeiro lugar entre os mais vistos nos cinemas americanos e as boas críticas foram aumentando. Ao assistir no cinema, minhas expetativas não só foram superadas como ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ é até agora o blockbuster mais legal e divertido do ano. Traz uma boa história, efeitos especiais que podem ser a última palavra em tecnologia. Andy Serkins, que ficou famoso como o personagem Golum em ‘O Senhor dos Anéis’ e para os gamers com o game ‘Enslaved: Oddysey to the West’, traz aqui sua melhor performance até então. Usando os mesmos recursos que em ‘Avatar’, Serkins simplesmente deu vida a César,  com expressões que vão de dócil a fúria incontrolável. Serkins e todos envolvidos na parte técnica do filme merecem um Oscar pelo trabalho impecável.

Se o elenco de macacos é impressionante, o mesmo não pode ser dito do elenco de humanos. James Franco é um ator de poucos recursos, fato já comprovado na trilogia de ‘Homem Aranha’, apesar do bom trabalho em ‘127 Horas’, porém nada digno de Oscar. Freida Pinto (A Latika de Quem quer ser um milionário) faz o par romântico com Franco, e é igualmente fraquinha, sendo mais um rostinho bonito. John Litthgow como o pai de Franco, até se esforça mas não tem tempo o suficiente para desenvolver melhor o seu personagem. No geral isso não compromete nem um pouco o filme, já que a união de uma boa história com efeitos impecáveis, fazem de ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ o blockbuster do ano. Desafio os que virão a serem tão divertidos e consistentes como esse. 

Nota: 9,0



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Renato Cunha 28 anos Propósito do blog: Mais um veículo dedicado ao mundo pop. Com minhas próprias palavras colocarei o que penso sobre a arte em geral. E-mail: renatornc@hotmail.com