terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Review CD: Michael Jackson - Michael

'Michael', o primeiro álbum póstumo de Michael Jackson é a prova perfeita de que críticos não sabem absolutamente de NADA. Pois esse álbum safado de sobras está recebendo elogios na maioria das críticas, um maluco chegou a dizer que é o melhor álbum de Michael desde os tempos de glória do Rei do Pop nos anos 80 (?!) Quem? Como? E 'Dangerous'? Para um fã de verdade, esse álbum não consegue ser melhor nem mesmo que fraco 'Invincible', último álbum lançado em vida por Michael em 2001, que ao lado deste póstumo ganhou a minha aclamação. Não me levem a mal, queria muito fazer uma crítica falando que apesar de tudo o álbum era bom, mas infelizmente não é. É o inevitável álbum póstumo, mas não espere nada dele, pois as canções contidas aqui são fracas, muito fracas, principalmente para quem cresceu ouvindo as principais obras-primas de Jackson, que nem preciso citar aqui.


O primeiro single 'Hold my hand', uma parceria com Akon é insossa. O álbum segue assim, sem nenhum destaque, nenhuma faixa de verdade que traz o velho Michael Jackson. As canções de 'Michael' podem ser resumidas como um 'Invincible' piorado, mas muito piorado mesmo. Fazendo um esforço é possível citar faixas audíveis que são lá, razoáveis como: "Another Day", parceria do Rei do Pop com Lenny Kravitz ou 'Behind the Mask' com saxphone fazendo parte se não me engano pela primeira vez na carreira de Michael, a faixa dá até esperança, mas infelizmente já estamos chegando no fim do álbum. A última canção, a chatíssima 'Much too soon' com direito a acordeon encerra o álbum de maneira melancólica. Vale a pena dizer que fãs protestaram com a canção 'Breaking News', pois a voz não seria a de Michael e sim a de um possível cantor (cover) quem sabe, pois o álbum estava inacabado e precisou de um cantor para terminar a canção. A Sony Music não se pronunciou sobre o caso.


'Michael' é isso, um álbum feito apenas para encher a Sony Music de grana, o que com certeza conseguirá. Talvez o único mérito do álbum seja a bela capa, pois musicalmente o álbum não acrescenta absolutamente nada a carreira de Jackson. Como fã ardoroso que sempre fui de Michael Jackson quando vivo, prefiro seguir ouvindo suas obras máximas, acho que até mesmo 'Invincible' entra nessa lista e aqueles que estão conhecendo Jackson agora vão achar esse álbum o máximo e o que é pior, esse é só o primeiro de uma série de álbuns póstumos que virão futuramente. Um conselho,  'Michael' e depois coloque 'Off The Wall', 'Thriller', 'Bad', só para citar alguns discos dele, e você verá quem foi o verdadeiro Michael Jackson o Rei do Pop. Se a lenda ainda viva, com certeza não é nesse álbum.


Nota: 4,0


Veja o clipe 'Hold my hand';


Review: Enterrado Vivo (Buried, 2010)

Desesperador, sufocante e claustrofóbico, isso é 'Enterrado Vivo'. Eu particularmente nunca gostei de filmes onde personagens são enterrados vivos, assisti alguns e logicamente não curti, pois a idéia de ficar preso dentro de um caixão debaixo da terra é desesperadora demais, por isso inicialmente achei melhor ignorar Enterrado Vivo. A mais recente vítima até então havia sido A Noiva em 'Kill Bill: Vol.2', mas numa situação mais fantasiosa, onde a personagem de Uma Thurman precisava usar técnicas aprendidas com Pai Mei para sair daquela situação. Mas aos poucos, com vários comentários positivos e bons reviews, decidi ver o que era. 




O filme do estreante Rodrigo Cortés traz tudo aquilo que eu sempre temi e com bonus. A história se passa toda com o personagem Paul Conroy (Ryan Reynolds) dentro de um caixão. Quando acorda é aquele desespero que qualquer um pode imaginar. Junto com Paul, apenas um isqueiro e um celular, e é quando conhecemos o personagem e também é quando a história se desenrola. Não há flashbacks, nem nada, são 95 minutos apenas acompanhando o sofrimento de Paul naquele aperto. Enterrado Vivo é cheio de críticas duras ao governo americano devido a demora dos governantes em agir, pois Paul é apenas um motorista de caminhão carregando mantimentos, se fosse um homem importante Paul já teria saído daquela situação sufocante há muito tempo.


Outra crítica é com os celulares, na verdade é contra empresas de telemarketing, odiadas mundialmente, pois quando mais precisamos, não funcionam. O filme segue num verdadeiro sofirmento e para piorar, Paul e é claro, o espectador ainda é desafiado com cobras dentro do caixão e com bombas que explodem perto do local, piorando ainda mais a situação de Conroy. Paul é pressionado o tempo todo pelos seus seqüestradores, que se não pagarem a quantia de 5 milhões de dólares, ele apodrecerá naquele caixão. Como eu já disse, Enterrado Vivo não tem cenas externas, nenhuma tentativa de amenizar a situação, o foco é unicamente ali em Paul Conroy. Ryan Reynolds segura bem a onda, sua interpretação funciona até mesmo numa rara situação de humor involuntário. Para os que procuram um filme de ação cheio de efeitos especiais, infelizmente Enterrado Vivo não é seu filme, mas se está a procura de uma experiência única, o filme de Rodrigo Cortés cumpre seu papel com maestria, sem deixar a peteca cair um só segundo e com um final surpreendente....Com isso não preciso falar mais nada.


Nota: 8,1


Veja aqui o trailer;


domingo, 12 de dezembro de 2010

Duran Duran lança novo álbum no dia 21 de Dezembro

Ou eu fiquei por fora ou a divulgação do novo álbum do Duran Duran está sendo discreta. Três anos depois desde o fiasco do último álbum do Duran, o fraquíssimo 'Red Carpet Massacre', a banda retorna com um novo álbum, 'All You Need is Now', que será lançado no dia 21 de Dezembro. Se no álbum anterior, Simon Le Bon e cia tentaram atualizar sua música chamando Justin Timberlake e Timbaland na produção, agora a banda chama Mark Ronson (Kaiser Chiefs, Amy Winehouse e Lilly Allen) para colocar o Duran nos trilhos. A faixa título é o primeiro single e já pode ser ouvida no youtube, o álbum inteiro já foi vazado, se você quer conferir o álbum inteiro já sabe como se faz hehehe.


Confira a tracklisting do de 'All You Need is Now' e o single título;


All You Need Is Now
Blame The Machines
Being Followed
Leave A Light On
Safe (In The Heat Of The Moment) (featuring Ana Matronic)
Girl Panic!
The Man Who Stole A Leopard
 (featuring Kelis)
Runway Runaway
Before the Rain



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Review CD: Jamiroquai - Rock Dust Light Star


Depois de alguns anos e discos irregulares depois, o Jamiroquai volta com um álbum de inéditas, o primeiro desde o fraco ‘Dynamite’ de 2005. Desde então o líder e vocalista Jay Kay ficou confuso em relação o que fazer. Já declarou estar de saco cheio de tudo e anunciou que a banda havia acabado. Depois voltou atrás e disse que era apenas uma mal entendido. 

Os anos se passaram e parecia mesmo que o Jamiroquai havia chego a um melancólico fim. No começo desse ano Jay Kay anunciou uma nova turnê e o álbum de inéditas já estava tramado e enfim foi lançado. ‘Rock Dust Light Star’ é muito melhor que os discos que a banda estava lançando ultimamente, e até ameaça voltar ao passado de glórias de ‘Emergency on planet earth’, mas não se apega unicamente a ele. 

O primeiro single foi a estupenda ‘White Knuckle ride’, um pop dançante com baixo funkeado, ótima. A boa qualidade prevalece em 'Smoke and mirrors' e continua em 'All good in the hood' até cair na irregular 'Hurtin'. A baladinha 'Blue Skies' é boazinha, mas nada memorável. O clima no álbum volta a aquecer com 'She's a fast persuader', com sua letra sacaninha e sonoridade impecável está entre as melhores faixas de 'Rock Dust...'. Para os puristas que passaram a rejeitar o trabalho de Jay Kay e cia quando passaram a flertar com a eletrônica, recomendo a dar uma conferida nesse novo trabalho do Jamiro, que se não é uma obra-prima, é um álbum muito bom, o melhor desde 'Traveling Whithout moving' na minha opinião.

Nota: 8,0

Review CD: Bryan Ferry - Olympia

A bela capa de 'Olympia' com Kate Moss mostra que Bryan Ferry ainda tem um belíssimo gosto por mulheres, que tanto enfeitaram os clipes de suas belas canções antigas como: "Slave to love" ou "Don't stop the dance". O estilo chique de Ferry retorna em 'Olympia', álbum que é considerado o melhor desde Boys and Girls. De fato, o eterno Roxy Music fez um  trabalho coeso, bastante variado e rodeado de bons artistas. 


David Gilmour, Nile Rogers, Jonny Greenwood e a Groove Armada, que brilha em 'Shameless', cujo clipe é bom lembrar, é cheio de belas modelos. Fora isso, destacam-se 'You can dance', 'Alphaville', 'Song to the siren' de Tim Buckley, só confirma que Ferry continua deixando covers como se fossem suas próprias canções...Lembram de 'I Put i spell on you?' ou 'Jealous Guy'? Quem espera algo de Roxy Music, o álbum traz parte da banda o disco todo, pelo menos com Brian Eno e Phil Manzarena, cuja presença está no disco inteiro e já deixa o fã todo esperançoso por um retorno da Roxy. Caso isso demore a acontecer, Olympia já ajuda bastante como um belo de uma aperitivo, seja pela qualidade das canções e das participações que fazem toda a diferença.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Review Game: Splatterhouse (Xbox 360)


Que saudades dos bons e velhos beat’n up que fizeram história nos arcades e nos consoles de 16 bits nos anos 90. Entre vários games do gênero que causaram frenesi devido a forte violência foi o clássico ‘Splatterhouse’, que estreou nos árcades em 1988. Na história trazia o jovem Rick Taylor, que depois de entrar numa mansão a procura pelo seu professor, acaba tendo sua namorada Jennifer Willis seqüestrada. Como um jovem franzino, Rick não tem chances contra criaturas sanguinárias que habitam essa mansão dos infernos.

Então uma máscara que saiu sabe lá de onde aparece e oferece ajuda a Rick, que se ele a puser em seu rosto ela o ajudará a salvar Jennifer e até que ela fica confortável em seus braços, Rick terá que ficar com a máscara incômoda. Ao colocar a máscara mágica, Rick transforma-se num verdadeiro Hulk, começando então sua jornada sangrenta. O jogo fez sucesso e sua violência extrema fez com que começasse a censura nos games. Em 1991, a série foi parar nos consoles, ‘Splatterhouse 2’ e ‘Splatterhouse 3’ continuaram a tour pela mansão maldita e muito sangue jorrou no Mega Drive. Mas pararam por aí, nunca mais tivemos notícias de um novo game de Splatterhouse e Rick e sua máscara (bastante semelhante a do Jason) repousaram por um bom tempo.



É fato que são raríssimos os jogos de 16 bits que retornam na geração atual que sejam interessantes. Desastres apareceram, coisas do tipo ‘Project Altered Beast’ para o Playstation 2 e ‘Golden Axe: Beast Rider’ para Xbox 360 que feriram o legado de franquias consagradas, uma pena. Mas tem um bom exemplo de uma franquia antiga que voltou com estilo, que é o caso de Prince of Persia, ganhando uma versão para o Playstation 2 e boas seqüências vieram, até a geração atual ganhou alguns jogos do príncipe. Para o Xbox Live tivemos ainda as releituras de ‘Turtles in time: Re-sheled’ e do primeiro game, que alguns não gostaram. Eis então que chegamos ao remake de ‘Splatterhouse’, ou como nos filmes, prefiro dizer que é uma reimaginação, já que o game é em 3D, apesar de alguns momentos em 2D. O que dizer do novo Splatter...Bom? Puta que pariu, é bom pra porra, nunca me diverti tanto em um game. Quem espera referências elas estão todas lá, como eu disse, há momentos em 2D e aqueles momentos de pular de um barranco para o outro e de espinhas que vem do chão nos matam as saudades dos velhos tempos. A história é a mesma, só que com algumas tiradas mais hilárias. A máscara, que sempre tive curiosidade para saber sua voz, aqui fala pelos cotovelos e enche o game com piadinhas infames que acabam sendo bem divertidas. A trilha, que eu suspeitava que seria apenas com bandas de metal, acabou virando uma mescla entra climas com sons sinistros e quando o pau come então começa as bandas de metais, colocando mais adrenalina na carnificina. 


Outro detalhe é Jennifer, a namoradinha do Rick, antes parecia um anjo ou um espírito, sei lá. Na versão Xbox 360 (também para Playstation 3) a adorável Jennifer é uma gostosona peituda e quando é seqüestrada pelo maléfico (e desbocado) professor Henry West grita pelos cotovelos, até a aproximada de câmera a lá ‘Massacre da serra elétrica’ está presente. O sistema de combate é bem semelhante ao ‘Enslaved’, também da Namco, só que ao invés de um bastão, você desce o cacete com o próprio punho mesmo e puutz, a porradaria é geral, tem tanto sangue que chega espirrar na tela. É possível agarrar e jogar os inimigos no chão fazendo-os estourar e também a possibilidade de fazer um fatality, onde você pode arrancar braços ou até parte do corpo dos bichos, também é possível jogar os inimigos na tela com golpes. Armas podem ser coletadas, uma bazuca também faz parte e o melhor, a serra elétrica, que causa danos consideráveis nos inimigos, transformando Splatterhouse numa verdadeira carnificina, deixando a trilogia original com cara de jogos de Sonic...Aliás, falando nos jogos clássicos, um grande presente para os puristas, todos os três podem ser desbloqueados conforme você avança no game. 


Entre os extras, ainda podemos desbloquear cenários novos no ‘Survival Arena’ e o mais interessante, coletar fotos íntimas de Jennifer (sim, com peitos à mostra e tudo). Splatterhouse é isso, um verdadeiro Thrash no melhor sentido da palavra, um quase terrir desprentecioso que diverte do primeiro ao último inimigo derrubado. Alguns poderão achar a ação um pouco repetitiva, mas para quem procura se desestressar, Splatterhouse é o seu game.Curiosamente, Splatterhouse não agradou os principais sites relacionados a jogos como o IGN e o Gamespot, ambos deram a nota 4,5. Acho que o motivo da nota é porque não existe um modo multiplayer, que deixa tantos críticos excitados. Fica a dica para os produtores da Namco, se houver um Splatter...2 e quiserem agradar aos críticos chatos de plantão, coloquem um sistema online para deixar esses caras mais felizes e serem mais generosos na nota e deixar o mimimi de lado. Mas para fãs e para quem procura uma dose de sangue e diversão, corra atrás e jogue Splatterhouse.

 Lógico, o game não é perfeito de jeito maneiro, alguns momentos a jogabilidade traz alguma falha, a história não é fantástica, mas é bem conduzida, porém os gráficos surpreenderam, não que sejam de última geração, mas eles são bons e ficaram acima do que eu esperava. Mais um belo trabalho Namco, que venham mais aventuras sangrentas de Rick e sua tagarela máscara. O fim dá espaço para um novo game, tomara.

Nota:  8,5





















Tomb Raider: Novo game enfim anunciado oficialmente

É fato que os jogos de Lara Croft estava precisando de uma mudança radical. Os últimos jogos não chegaram a ser ruins, mas estavam ficando bem monótonos. A onda de boatos em relação a um reboot da série não pararam e enfim temos um anuncio oficial da própria Square Enix. De fato será mesmo um reboot como já havia sido especulado anteriormente. O game se chamará apenas 'Tomb Raider', sem nenhum subtítulo ou um begins, nadinha. 


Em entrevista, o presidente da Square Enix, Darrell Gallagher disse para esquecer tudo que sabemos sobre Lara Croft. No novo jogo, Lara bem mais jovem, é ainda inexperiente e terá de lutar como uma mulher comum para sobreviver para permanecer viva. A foto divulgada (acima) é da GameInformer, que dedicará 10 páginas sobre 'Tomb Raider' e estará disponível em Janeiro. Aguardem mais novidades do esperado novo game de Lara.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Review DVD: When You're Strange - A film about The Doors

Já estava demorando um documentário digno que passasse a limpo a trajetória de Jim Morrison e The Doors com fidelidade, claro, as belas biografias seguraram bastante a onda,  mas a banda merecia um arquivo de imagens mais amplo onde colocaríamos exatamente quando tudo começou, do sucesso a decadência da banda, até mesmo detalhes dos agitados tempos que foram os anos 60. O cineasta Oliver Stone, que esteve na guerra do Vietnã dirigiu um filme sobre os Doors em 1991, com Val Kilmer incorporando Morrison. 


O resultado foi  frustrante, já que Stone insistiu em focar Morrison apenas como um bêbado e drogado, diminuindo o poeta e o misterioso cantor. Com este  'When You're Strange', o fã finalmente tem a oportunidade de conhecer um pouco mais a fundo o legado de Morrison, Robby Krieger, John Densmore e Ray Manzareck. Sem o tom formal de documentário com depoimentos de membros da banda, o filme traz imagens raras dos Doors, cenas de shows e o ator Johnny Depp narrando cada detalhe da história , e sim, os famosos escândalos estão lá, o polêmico show em Miami até sua morte em 1971, aos 27 anos.


Entre imagens e narrações, nos deparamos também com um filme feito por Jim Morrison, chamado 'The Highway', umm cult sobre umm assassino da estrada. Para os fãs é um verdadeiro deleite, um documentário respeitoso mostra o verdadeiro Jim Morrison  à tona, só com isso, When You're Strange já merece ser conferido. 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Splatterhouse: Veja vídeo sobre a trilha do novo game

O reboot de 'Splatterhouse' está chegando e novos vídeos estão chegando. Um deles bem legal fala sobre a trilha do game, uma mistura de sinistro com bandas de metal. Confira abaixo cenas do game e a comentada trilha.

















Splatterhouse estará disponível para Xbox 360 e Playstation 3 em 26 de Novembro..



Novo Tomb Raider será anunciado em breve

Segundo a Game Informer, o misterioso e esperado novo game de 'Tomb Raider' será anunciado em duas semanas, graças a um vago teaser onde diz: 'Nasce um sobrevivente'. Até mesmo um site já está disponível, sem muito detalhes é claro, mas se quiser ver vá em; http://asurvivorisborn.com/.


O novo game de Lara Croft está sendo visto como um 'reboot', ou seja um reinício da série, sendo um game mais sombrio. Qualquer novidade já sabem, Ocean na cabeça rsrs.

Michael Jackson: O que esperar de álbum póstumo?

Eis o inevitável álbum póstumo do Rei do Pop Michael Jackson. Pouco depois de sua morte, foi anunciado que haveria muito material inédito que poderia ser lançado, mas a grande pergunta é a seguinte, será que as faixas inéditas são realmente interessantes?


 Eu posso estar enganado, mas tudo leva a crer que o primeiro álbum póstumo de Michael Jackson intitulado simplesmente 'Michael' será uma piada de mal gosto e um verdadeiro desrespeito ao legado do astro. Nada contra a álbuns póstumos, existe um bom exemplo como o 'Made in Heaven' do Queen. Mas 'Michael' tem tudo para virar um caça-níquel dos mais grotescos. Aliás, algumas das faixas nem são tão inéditas assim, como a já conhecida parceria de Jackson com o rapper Akon na horrorosa 'Hold my hand'. A Sony também foi acusada de farsa quando a faixa 'Breaking news' igualmente horrorosa foi colocada na net para audição, deixando claro que a canção  não era cantada por Michael, o que diminui ainda mais esse trabalho. O que esperar do restante das faixas, virão alguns possíveis hits? Duvido muito, e a parceria de Michael com  Wil.i.am do Black Eyed Peas que resultaria o novo álbum de Michael? Algumas delas estarão lá?


Minhas expectativas em torno de 'Michael' não são nada boas, na verdade são péssimas, a probabilidade desse álbum ser um grande fiasco é gigantesca. Mas vamos aguardar. 'Michael'' será lançado no dia 14 de Dezembro nas lojas, confira as faixas do álbum abaixo;



1. Hold My Hand (Duet with Akon)
2. Hollywood Tonight
3. Keep Your Head Up
4. (I Like) The Way You Love Me
5. Monster (Featuring 50 Cent)
6. Best Of Joy
7. Breaking News
8. (I Can t Make It) Another Day (Featuring Lenny Kravitz)
9. Behind The Mask
10. Much Too Soon

A-ha: Show de despedida ganhará DVD

Bom, a essas alturas você já deve saber que a banda A-ha vai encerrar suas atividades. A boa nova é que o show de despedida será filmado e num futuro próximo será lançado em DVD, possivelmente em Blu-ray também. Uma boa maneira para se despedir dos fãs, visto que 'Foot of the Mountain' foi um bom disco e o repertório da banda está mais do que satisfatório. Em breve mais novidades.

domingo, 24 de outubro de 2010

Review: Atividade Paranormal 2

Esse texto podem conter detalhes da história que podem estragar algumas surpresas. Se não assistiu ao filme e não quer sabe de spoiler passe batido por esse review


'Atividade Paranormal' foi uma dos maiores surpresas e um grande sucesso que assombrou o ano de 2009. O hype em cima da produção foi monumental. E claro, tudo que é muito exposto cria-se uma expectativa fora do comum, e logicamente dividiu opiniões, uns gostaram e outros acharam uma verdadeira piada. Eu gostei e muito, apesar das semelhanças com 'A Bruxa de Blair'. E curti bastante pois optei por ficar alheio a todo hype e simplesmente fui ver o que era. Não era nenhuma obra prima, pois existia vários momentos em que nada acontecia, o que nos fazia perguntar: "O que diabos isso tem de assustador?". Mas a construção gradual da história de um casal (Katie e Mica) com uma câmera caseira bem tosca foi o que deu um certo realismo a história e sua conclusão foi mais do que assustadora. O filme custou míseros 11 mil dólares e rendeu mundialmente mais de 193 milhões de dólares. O sucesso foi gigantesco e um novo final foi criado, assim como várias paródias. 


Para Hollywood sucesso grandioso significa uma coisa: seqüencia, e como geralmente acontece, continuações de um filme de horror sempre aparecem para faturar uma graninha a mais e a qualidade que vai as favas. Claro que existiu um esforço para que 'Atividade Paranormal 2' fosse acima da média, aliás, trata-se de um bom filme, mas para quem não gostou do primeiro Atividade, vai continuar não gostando, pois a premissa é praticamente a mesma, sem muita ousadia. Aliás, ousadia foi o que estragou 'A Bruxa de Blair 2'. Oren Peli, diretor do primeiro, volta no segundo apenas como produtor, passando a direção para o também desconhecido Todd Williams. O esquema de Atividade Paranormal 2 é o mesmo que o primeiro, câmeras toscas mas nem tanto, sem créditos iniciais nem nada, o filme começa do nada. Acho que a maioria dos que estavam no cinema nem perceberam os minutos iniciais do filme até perceberem que estávamos dentro do mundo das entidades diabólicas novamente.


A história nos joga diretamente com a família de Kristi Rey, trazendo Hunter, seu recém nascido filho. Assim como o primeiro temos várias cenas em que nada acontece, numa estratégia de trabalhar mais os personagens, mas acaba sendo mais do que o combinado, o que dá um certo tédio. É aquele mesmo esquema: #Night 1, #Night 2.....Sendo que algumas poderiam muito bem ter aquele flashfoward que de vez em quando acontece. A história fica interessante como nos damos conta que Kristi Rey é irmã de Katie do primeiro filme, que reaparece novamente na produção junto com o seu namorado Mica com os mesmo atores, mas desta como meros coadjuvantes. Achei interessante, pois achei que a história seria independente e não haveriam elos com o primeiro Atividade, mas existem, já que a história se passa 6 meses antes da entidade aterrorizar a vida do casal Katie e Mica.


Os bons momentos fazem parte de 'Atividade Paranormal 2', o suficiente para garotinhas histéricas gritarem como loucas nos assustando mais do que as cenas em si. Nota-se que os generosos 3 milhões investidos tornaram Atividade 2 não tanto amador e desta vez as câmeras estão espalhadas pela casa inteira. O filme tem praticamente dois finais, o primeiro bastante caótico, mas sem tanto impacto, pois fica claro que a cena foi sugada de REC, a segunda? Bom, muitos estão dizendo por aí que foi tosco, mas eu até gostei e nos deixa curioso por um terceiro 'Atividade Paranormal', o que deve acontecer, se o resultado nas bilheterias continuar rentável como no primeiro. 'Atividade Paranormal 2' cumpre seu dever novamente, o terror construído gradualmente acerta quase em cheio novamente, mas peca pela falta de ousadia, da preguiça ou medo dos produtores de fazer algo um pouco diferente, já que a Bruxa de Blair 2 está aí para provar que nem sempre uma mudança pode ser sinônimo de qualidade.


No entanto, o filme deve agradar apenas os que gostaram bastante do primeiro, os detratores podem continuar longe, pois trata-se de um mais do mesmo.

sábado, 23 de outubro de 2010

CD Review: Santana - Guitar Heaven The Greatest Guitar Classics Of All Time

Ufa, Santana voltou ao rock em bom estilo, já estava me estressando com tantos trabalhos irregulares e ver um talento sendo desperdiçado. Não, não, Guitar Heaven não é nenhuma obra prima que um dia será comparada a um 'Abraxas' da vida, nem músicas próprias tem, já que a parada aqui é homenagear grandes nomes do Rock'n Roll. Não me levem a mal, acho o 'Supernatural' um puta disco, maravilhoso do início ao fim, não sou  do tipo radical que só cita os clássicos e rejeita os trabalhos mais recentes do artista por serem pop's demais. 


Como torcer nariz para canções como: 'Love of My life' com Dave Mathews ou até mesmo o mega-sucesso de 'Smooth'. Algumas composições de Supernatural podem não ter sido memoráveis, mas é inegável que Santana está ligado no que acontece na música atual, mas sem nunca esquecer as boas pérolas do passado. No entanto a partir de 'Shaman' seus trabalhos começaram a ficar irregulares, e o formato de 'Supernatural' começou a ficar saturado. Esse Guitar Heaven traz Santana mais roqueiro do que nunca. De cara já temos 'Whole lotta love do Led Zeppelin' com Chris Cornell arrebentando nos vocais. Scott Weiland está brilhante em 'Cant you hear me knocking', clássico dos Stones da época de Sticky Fingers. Porém Santana comete o deslize de chamar o rapper Nas numa versão pífia de 'Back in black' do AC/DC, causando indignação nos fãs de Angus Young e cia. Mas esse deslize é perdoado com 'While my guitar gently weeps', com a voz delicada de India.Arie, numa versão que deixaria George Harrison orgulhoso. 'Riders on the storm', clássico dos Doors ficou estranha, perdeu o clima soturno da original, apesar de contar com o tecladista Ray Manzareck nos teclados.


Rob Thomas retoma a parceria com Santana e tenta repetir 'Smooth' com 'Sunshine of your love', do Cream. Uma boa versão, mas sem o mesmo impacto. Fora isso, tem Pat Monahan do Train numa digna homenagem ao Van Halen em 'Dance the night away', Jacoby Shaddix do Papa Roach arrebentando 'Smoke on the Water' e mais um deslize, o jogador de futebol Andy Vargas numa interpretação bem fraquinha de 'Under the bridge' do Red Hot Chilli Peppers. Ainda não é o grande disco que estava esperando, mas Guitar Heaven traz bons rocks e relembrar clássicos com Santana na guitarra não é nada mal.

DVD Lançamentos: A Hora do Pesadelo

Já está nas locadoras e nas lojas o DVD de 'A Hora do Pesadelo', remake do clássico de 1984 dirigido por Wes Craven. O remake é claro que gerou discórdia nos fãs do antigo e o visual mais realista de Freddy Krueger também deram alguns pesadelos nos fãs. No entanto o saldo foi positivo nas bilheterias e a seqüência já está encaminhada e em 3D. O que eu achei? Um bom remake, assim como o de Sexta-Feira 13, que foi produzido pela mesma Platinum Dunes. 


Poderia ser melhor? Sempre poderia, mas algo que os fãs mais radicais não comentaram foi o fato de a franquia retornar mais sombria do que nunca e sem a presença daquele Freddy engraçadinho que também atormentou os fãs de algumas seqüências descartáveis. Enfim, eu comprei o DVD como um bom fã, sem comparações com o filme de Craven ele até se destaca como um bom filme de terror e só pelo fato de ter um dos vilões mais icônicos do cinema (junto com o Jason) já é bastante divertido.


Extras: Apenas um modesto documentário chamado: "Freddy Krueger renasce" com cenas de bastidores com entrevista com elenco e produção.


Se você ainda não viu dê um chance e alugue-o. Leia meu review completo de 'A Hora do Pesadelo'.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Review DVD: Garotos Perdidos 3: A Sede

Atenção aos fãs nostálgicos e para os curiosos que querem assistir Garotos Perdidos 3. Essa análise pode conter alguns spoilers que podem estragar algumas surpresas. Se não gosta de ter uma surpresa revelada pare de ler por aqui...


Que alívio foi assistir 'Garotos Perdidos 3: A Sede (The Los Boyst: The Thirst, 2010), sinceramente, em tempos de Crepúsculo poder ver e um bom filme de vampiro como deve ser (pelo menos para um nostálgico como eu) foi um grande alívio, que saudades dos filmes de terror adolescente dos anos 80, são tempos que não voltam mais. Os Garotos Perdidos (The Lost Boys, 1987) marcou pela boa dose de horror, humor, rock'n roll e por personagens carismáticos e divertidos. Corey Feldman (Edgar Frog) e seu xará Corey Haim (Sam) foram os protagonistas da história, sem esquecer é claro, do irmão de Edgar, Alan Frog, formando então os irmãos Frog, os mais fodões e implacáveis que junto com Sam destruiriam uma horda de sugadores de sangue.



Garotos Perdidos 1 fez bastante sucesso, dirigido por Joel Schumacherbem antes de arruinar a franquia do Batman. Apesar do sucesso, uma inevitável continuação demorou bastante para acontecer, mas aconteceu, porém uma série de novidades desagradáveis foram desanimando os fãs. O primeiro é que 'Garotos 2' não iria para tela grande, viria diretamente para DVD, outra triste constatação foi ter colocado Edgar Frog como um mero coadjuvante, mas ainda novamente interpretado por Corey Feldman. O resultado foi 'Garotos Perdidos: A Tribo', dirigido pelo fraco  PJ.Pesce, que tem no currículo, o tenebroso 'Um Drink no Inferno 3'. A espera por uma continuação de Garotos Perdidos terminou, mas ficou um gosto amargo, desagradando boa parte de seus fãs, inclusive eu.




O único vínculo que os fãs do primeiro tiveram com o segundo foi mesmo Feldman como um coadjuvante. O irmão de Edgar, Alan, chegou a participar do filme, mas suas cenas foram deletadas. Enquanto a Corey Haim, participou apenas nos minutos finais do filme, já transformado em vampiro, não se sabe como ele transformou, nada é explicado. Depois desses problemas, era certo que 'Garotos 3' acontecesse e Corey Feldman deu boas notícias sobre a produção do terceiro. A primeira é que voltaria a ser o protagonista, e seu amigo Sam poderia ter uma participação novamente como Sam. Lamentavelmente o ator Corey Haim faleceu em Março, pouco antes do início das filmagens do terceiro filme. Para a direção, o cargo ficou para o desconhecido Dario Piana. E então começamos o review de 'Garotos Perdidos: A Sede', que seguiu o mesmo destino de 'A Tribo' e veio direto para DVD. Mas dessa vez eles fizeram de novo e deixaram um fã nostálgico bastante feliz.





Tudo o que não fizeram em 'Garotos Perdidos: A Tribo', eles fizeram em 'A Sede', já disponível em DVD no Brasil, então procure na sua locadora ou nas lojas, porque vale bastante a pena. A trama é simples claro. Uma escritora Gwen Lieber (Tanit Phoenix, gostosíssima) perdeu seu irmão e acredita que ele foi capturado por vampiros. Ela recorre a Edgar Frog para que ele a ajude a procurá-lo. Edgar reluta, mas no final para a alegria de todos, ele aceita, cheio de exigências e acaba virando um Rambo novamente, sim ele coloca novamente a faixa vermelha na testa e pronto para chutar bundas de vampiros novamente. Desta vez temos de volta Alan Frog, irmão de Edgar e sim, o mesmo Jamison Newlander o interpreta. 




Antes do resgate, Edgar pede ajuda a seu irmão, pois acredita que dessa vez enfrentarão um
vampirão-mor. Alan é agora um deles, mas segura e se alimenta de animais e se recusa a ir
com Edgar resgatar o rapaz. A partir daí começa tudo que se espera de um filme de Garotos
Perdidos e a 'Sede' não decepciona. Tem ação, tem horror, um dose considerável de gore, vampiras
gostosonas assim como heroínas gostosonas. Como já citei, a escritora Gwen Lieber, transforma-se
numa espécie de Lara Croft, pelo menos visualmente dizendo. Edgar ainda tem a companhia de Zoe 
(Casey B.Dolan) que entra junto como caçadora de vampiros pra lá de engraçadinha e como um par
quase romântico de Edgar.




Além das matanças, das gostosas e do humor, Garotos Perdidos 3 também tem tempo para homenagens.
Corey Haim é lembrado em alguns flashbacks do primeiro filme e também por Edgar Frog, que vai visitar
o túmulo do agora falecido amigo Sam. 'Garotos Perdidos 3: A Sede' talvez seja a sequência que os fãs
estavam esperando, os erros do segundo filme são corrigidos e nos deixa curioso com 'Garotos 4', o fim deixa
claro que teremos mais uma sequência. Espero que sim. Recomendo esse filme mais para os fãs antigos
do que jovens curiosos, que podem até gostar, mas podem não sacar as boas referências que podemos ver
ao primeiro filme. Quem procura extras achará um documentário pra lá de delicioso com Charisma
Carpeter que se chama 'A arte da sedução', com depoimentos de Corey Feldman e outros.

















































segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pânico 4: Trailer cai na rede

A premiação de Scream Awards também presenteou os fãs do horror com o primeiro trailer do esperado 'Pânico 4'. A qualidade não está lá essas coisas, mas mata um pouco a curiosidade do que está por vir. Enfim, assista logo, antes que tirem do ar.
















Seguidores

Ocean of Noise

Minha foto
Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
Renato Cunha 28 anos Propósito do blog: Mais um veículo dedicado ao mundo pop. Com minhas próprias palavras colocarei o que penso sobre a arte em geral. E-mail: renatornc@hotmail.com