Infelizmente não tive a chance de assistir ao vivo ao show de reencontro (único) do Led Zeppelin em 2007, no 02 Arena em Londres. Durante 5 anos ficou apenas a curiosidade de como foi uma das mais esperadas reuniões do Rock'n roll. Muitas dúvidas pairavam no ar. Estaria a banda ainda arrebentando depois de tantos anos? Jason Boham, o filho do homem seria mesmo a escolha ideal para a esperada noite? Durante esses anos, tivemos que nos contentar com um bootleg horroroso, que não dava quase nenhuma noção do que rolou no 02 Arena, tanto que rejeitei qualquer material com qualidade inferior.
Mas enfim, o lançamento do concerto em DVD-Blu-Ray foi oficializado pela banda. Cinco anos depois felizmente poderíamos colocar às mãos em algo que apenas poucos felizardos puderam apreciar naquela noite histórica. Batizado de 'Celebration Day', o filme com o espetáculo, trazia Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones pela primeira vez, desde a infeliz apresentação no 'Live Aid' em 1985. E sim, a banda conseguiu se redimir do constrangimento e realizou um show hipnótico, desde seu início com 'Good times, bad times', até seu término, com 'Rock'n roll'.
Os integrantes remanescentes esbanjaram talento e um entrosamento como se nunca tivessem parado de se apresentarem juntos. Tudo bem, Robert Plant já não tem toda a potência vocal dos tempos antigos, mas está melhor do que andaram falando por aí, continua com sua categoria de sempre, o que é uma ótima coisa. Jimmy Page, continua fantástico, suas aulas guitarrísticas continuam com força total, assim como suas caras e bocas numa performance matadora. John Paul Jones, o músico mais discreto, continua sendo o mesmo virtuoso que sempre foi, Oras no baixo e oras nos teclados. Enquanto a Jason Bohan, filho do falecido John? A grande surpresa é que ele é mesmo tão talentoso quanto Boham pai. É de imaginar, que o velho pai tenha aplaudido emocionado no céu vendo o filho assumindo seu lugar com tanto estilo e paixão.
São 16 músicas no repertório, entre eles "Black Dog", "Whole Lotta Love", "The Song Remains the same", "No Quarter" e sim, a noite foi tão memorável que a banda tocou a clássica "Stairway to Heaven". Os poucos poréns não estragam o brilho do concerto, mas bem que poderia ter alguns extras, coisas básicas como: Depoimentos, ensaios, essas coisas, ou até mesmo legendas nas canções. Mas tudo bem.
O evento que trouxe o Led Zeppelin de volta, foi em homenagem Ahamet Ertegun, fundador da Atlantic Records, que havia falecido um ano antes. O show foi uma maneira de os membros dizerem um muito obrigado ao cara. Nós fãs, que nunca tivemos a chance de ver um show do Zeppelin nos dias de hoje, agradecemos em dobro, principalmente a Jason Boham, que tornou esse sonho verdadeiro. Os deuses do Rock ainda continuam conosco - The Songs Remains the Same.
Nota: 10/10
sábado, 29 de dezembro de 2012
CD Review: Rolling Stones - Grrr
O papo ainda é Stones. Coletânea não é novidade quando a banda comemora algo. Em 2002 foi a ótimo CD duplo 'Forty Licks', e agora o triplo 'GRrRr', que desta vez chega muito perto de ser a coletânea de sonhos, perdendo o título graças a ausências imperdoáveis de hinos como: "Shine a Light" e "Loving Cup". Mas em compensação, prepare-se para ouvir preciosidades como: "Come on", "Little red booster", ambas dos primórdios dos Stones.
Claro, os clássicos obrigatórios: "Satisfaction", "The Last time", "Brown Sugar", "Miss You", "Start Me Up", "You got me rockin' estão todas lá, junto com tantas outras. Como se fosse pouca coisa, os Stones nos brindam com duas novas e excelentes músicas: A já conhecida "Doom and Gloom" (com videoclipe bombástico) e "One more shot"
Para quem estiver com preguiça de ouvir os muitos álbuns da banda, essa longa compilação vai lhe dar boas horas de puro rock'n roll, com os mestres do gênero.
Nota: 9/10
Claro, os clássicos obrigatórios: "Satisfaction", "The Last time", "Brown Sugar", "Miss You", "Start Me Up", "You got me rockin' estão todas lá, junto com tantas outras. Como se fosse pouca coisa, os Stones nos brindam com duas novas e excelentes músicas: A já conhecida "Doom and Gloom" (com videoclipe bombástico) e "One more shot"
Para quem estiver com preguiça de ouvir os muitos álbuns da banda, essa longa compilação vai lhe dar boas horas de puro rock'n roll, com os mestres do gênero.
Nota: 9/10
Review: Rolling Stones - Crossfire Hurricane
Nesse ano os Stones comemoram seus 50 anos de estrada, vários projetos foram anunciados, entre eles logicamente, uma turnê. No entanto, Jagger e cia decidiram inicialmente adiar algo maior para 2013, mas acabaram realizando alguns concertos na Europa e nos EUA, com o êxito de sempre, trazendo os Stones clássicos de volta. Entre os projetos, estavam a coletânea 'GRrR' (que falarei aqui também) e o filme 'Crossfire Hurricane'. O documentário foi exibido recentemente pelo canal à cabo HBO, e trata-se de algo obrigatório para os fãs dos Stones. Desde '25x5' os fãs da banda esperavam um novo documentário dos Stones, eis aí 'Crossfire Hurricane', que chega como um furacão.
O documentário passo a limpo toda a carreira da banda, mostrando várias cenas inéditas de bastidores, cenas de shows diversos, momentos históricos da banda, com depoimentos dos próprios Stones.
O filme será lançado em DVD num futuro próximo, fãs de Rock'n' Roll não devem perdê-lo por nada. O único defeito é não ser longo o suficiente, principalmente quando trata-se de 50 anos de historia, perdendo então uma notinha.
09/10
O documentário passo a limpo toda a carreira da banda, mostrando várias cenas inéditas de bastidores, cenas de shows diversos, momentos históricos da banda, com depoimentos dos próprios Stones.
O filme será lançado em DVD num futuro próximo, fãs de Rock'n' Roll não devem perdê-lo por nada. O único defeito é não ser longo o suficiente, principalmente quando trata-se de 50 anos de historia, perdendo então uma notinha.
09/10
Review: Holy Motors
esde quando foi anunciado, Holy Motors me chamou a atenção, principalmente por nos remeter ao mundo fantástico de David Lynch, e todo seu surrealismo que aprendemos a amar com produções antológicas como: “Veludo Azul”, “Erasehead”, “Cidade dos Sonho” e a série “Twin Peaks”. Com o trailer ficou uma boa impressão de que teríamos algo parecido com esse mundo fascinante.
Dirigido por Leo Carax (Tokyo), ‘Holy Motors’ é aquele tipo de filme que quando termina, além de não entender absolutamente nada, você questiona se gostou ou não. Eu sou um desses que ainda não sabe se realmente apreciou o que foi visto. Esteticamente ele é impecável, o mundo fascinante de Lynch aparece em alguns momentos, mas é uma pena que isso vem acompanhado do estilo produção francesa, ou seja, não é cativante, às vezes soa até entediante, me perdoem aqueles que gostam de cinema francês, mas tirando o ótimo ‘Intocáveis’, não conheço muitas produções francesas que me agradaram.
Recomendo para o mínimo possível de pessoas, porém agradará os cinéfilos de plantão.
Dirigido por Leo Carax (Tokyo), ‘Holy Motors’ é aquele tipo de filme que quando termina, além de não entender absolutamente nada, você questiona se gostou ou não. Eu sou um desses que ainda não sabe se realmente apreciou o que foi visto. Esteticamente ele é impecável, o mundo fascinante de Lynch aparece em alguns momentos, mas é uma pena que isso vem acompanhado do estilo produção francesa, ou seja, não é cativante, às vezes soa até entediante, me perdoem aqueles que gostam de cinema francês, mas tirando o ótimo ‘Intocáveis’, não conheço muitas produções francesas que me agradaram.
Recomendo para o mínimo possível de pessoas, porém agradará os cinéfilos de plantão.
Review: Aqui é o Meu Lugar
Não lembro exatamente quando esse filme estreou nos cinemas, nem nada. Mas quando chegou na locadora, um pôster trazia Sean Penn onde parecia um travesti, claro que veio a curiosidade em conferi-lo, mas segui a vida. Um dia estive na locadora (sim, eu ainda vou à locadoras) e me deparei novamente com este filme e vi que ele se chama ‘Aqui é meu lugar’. Como o rapaz que atende parecia bastante disposto a falar sobre filmes (coisa rara), ele me faz um breve resumo da curiosa produção, enfim, foi quando decidi alugar o tal filme.
A historia Chayene (Penn, excelente), que faz um roqueiro típico do anos 80, cujo o visual lembra Robert Smith do The Cure e seu jeito todo lesado nos remete a Ozzy Osbourne. Chayene fazia rock deprê, no entanto decidiu encerrar suas atividades depois que dois de seus fãs se suicidaram. O grande barato de ‘Aqui é meu lugar’ é o fato de não ser uma produção depressiva, nem forte, nem nada, ele é até engraçado em vários momentos, um personagem totalmente sem noção. Sean Penn está mais inspirado do que nunca. Cheyene numa espécie de descobrir a si mesmo, passa a pegar a estrada para pegar um velho nazista que humilhou seu pai judeu, a ideia é matá-lo. Claro que teremos vários momentos Road movie, onde ele encontrará algumas pessoas e interagir com as mesmas, sempre com aquele jeito lesadão.
O filme foi uma grata surpresa, recomendo para aqueles que querem fugir do trivial e encarar uma produção mais ousada.
Nota: 8,5
Não lembro exatamente quando esse filme estreou nos cinemas, nem nada. Mas quando chegou na locadora, um pôster trazia Sean Penn onde parecia um travesti, claro que veio a curiosidade em conferi-lo, mas segui a vida. Um dia estive na locadora (sim, eu ainda vou à locadoras) e me deparei novamente com este filme e vi que ele se chama ‘Aqui é meu lugar’. Como o rapaz que atende parecia bastante disposto a falar sobre filmes (coisa rara), ele me faz um breve resumo da curiosa produção, enfim, foi quando decidi alugar o tal filme.
A historia Chayene (Penn, excelente), que faz um roqueiro típico do anos 80, cujo o visual lembra Robert Smith do The Cure e seu jeito todo lesado nos remete a Ozzy Osbourne. Chayene fazia rock deprê, no entanto decidiu encerrar suas atividades depois que dois de seus fãs se suicidaram. O grande barato de ‘Aqui é meu lugar’ é o fato de não ser uma produção depressiva, nem forte, nem nada, ele é até engraçado em vários momentos, um personagem totalmente sem noção. Sean Penn está mais inspirado do que nunca. Cheyene numa espécie de descobrir a si mesmo, passa a pegar a estrada para pegar um velho nazista que humilhou seu pai judeu, a ideia é matá-lo. Claro que teremos vários momentos Road movie, onde ele encontrará algumas pessoas e interagir com as mesmas, sempre com aquele jeito lesadão.
O filme foi uma grata surpresa, recomendo para aqueles que querem fugir do trivial e encarar uma produção mais ousada.
Nota: 8,5
A historia Chayene (Penn, excelente), que faz um roqueiro típico do anos 80, cujo o visual lembra Robert Smith do The Cure e seu jeito todo lesado nos remete a Ozzy Osbourne. Chayene fazia rock deprê, no entanto decidiu encerrar suas atividades depois que dois de seus fãs se suicidaram. O grande barato de ‘Aqui é meu lugar’ é o fato de não ser uma produção depressiva, nem forte, nem nada, ele é até engraçado em vários momentos, um personagem totalmente sem noção. Sean Penn está mais inspirado do que nunca. Cheyene numa espécie de descobrir a si mesmo, passa a pegar a estrada para pegar um velho nazista que humilhou seu pai judeu, a ideia é matá-lo. Claro que teremos vários momentos Road movie, onde ele encontrará algumas pessoas e interagir com as mesmas, sempre com aquele jeito lesadão.
O filme foi uma grata surpresa, recomendo para aqueles que querem fugir do trivial e encarar uma produção mais ousada.
Nota: 8,5
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Novos Clássicos: Requiem para um Sonho
Usuários de drogas sempre rendem produções intensas, o que dizer do alemão "Eu, Christiane F.' ou 'Trainspotting'. Em 2000, o cineasta Darren Aronofsky (Cisne Negro) realizou uma das mais insanas e chocantes obras sobre o assunto. 'Requiem para um sonho',foca não apenas no vício em drogas, mas o que a solidão pode causar a uma pessoa, passando por momentos de paranoia, mania e vícios. A historia traz quatro personagens: Uma mãe solitária Sara Goldfarb (Ellen Burstyn - incrível), Harry Goldfarb (Jared Leto - esforçando-se), Marion Silver (Jennifer Connely - sempre linda) e Tyrone C. Love (Marlon Wayns - saindo-se bem longe das comédias).
Sara, mãe de Harry é solitária, recebendo um telefonema de um programa de TV (seria imaginação?) começa a ter uma nova perspectiva de vida, até de um futuro melhor , tamanha sua carência (o marido morreu, o filho viciado mora longe da mãe). Começa fazer uma dieta para caber num lindo vestido vermelho que não veste há muito tempo, muda a cor do cabelo, tudo para o grande dia em que aparecerá em seu programa de TV favorito. Para encurtar a longa estrada de uma dieta rigorosa, Sara descobre uma pílula que diminui a fome, o que era para lhe trazer benefício, começa a tirar o que lhe resta de sua sanidade.
Enquanto seu filho Harry, viciado em drogas junto com seu amigo Tyrone (igualmente viciado) e a namorada Marion, começam um lance de venda de drogas, aparentemente lucrativo, claro que a coisa sairá do controle e uma desgraça espera para cada um deles.
Aronofsky impressionou pelos ângulos de câmeras até então inéditos nos cinemas, a trilha sonora visceral de Lux Aeterna. A grande alma de 'Requiem para um sonho' está mesmo para a atriz Ellen Burstyn (quem não se lembra, ela fez a mãe de Regan em O Exorcista), com uma interpretação tão marcante, que foi indicada para o Oscar de melhor atriz. 'Requiem para um Sonho' é um filme difícil de ser digerido, mas que no dia seguinte você ainda estará refletindo sobre ele. Memorável.
Nota: 9/10
Sara, mãe de Harry é solitária, recebendo um telefonema de um programa de TV (seria imaginação?) começa a ter uma nova perspectiva de vida, até de um futuro melhor , tamanha sua carência (o marido morreu, o filho viciado mora longe da mãe). Começa fazer uma dieta para caber num lindo vestido vermelho que não veste há muito tempo, muda a cor do cabelo, tudo para o grande dia em que aparecerá em seu programa de TV favorito. Para encurtar a longa estrada de uma dieta rigorosa, Sara descobre uma pílula que diminui a fome, o que era para lhe trazer benefício, começa a tirar o que lhe resta de sua sanidade.
Enquanto seu filho Harry, viciado em drogas junto com seu amigo Tyrone (igualmente viciado) e a namorada Marion, começam um lance de venda de drogas, aparentemente lucrativo, claro que a coisa sairá do controle e uma desgraça espera para cada um deles.
Aronofsky impressionou pelos ângulos de câmeras até então inéditos nos cinemas, a trilha sonora visceral de Lux Aeterna. A grande alma de 'Requiem para um sonho' está mesmo para a atriz Ellen Burstyn (quem não se lembra, ela fez a mãe de Regan em O Exorcista), com uma interpretação tão marcante, que foi indicada para o Oscar de melhor atriz. 'Requiem para um Sonho' é um filme difícil de ser digerido, mas que no dia seguinte você ainda estará refletindo sobre ele. Memorável.
Nota: 9/10
Eu Recomendo: Mick Hucknall - American Soul
Artistas famosos fazendo álbuns homenageando os mestres do Soul não é coisa nova, mas (quase) sempre que aparecem rendem álbuns fabulosos. Seal realizou os ótimos 'Soul I & II', Phil Collins lançou o estupendo 'Going Back', onde relembrou com muita emoção os artistas que o embalaram na infância e a Joss Stone com os criticados 'Soul Sessions.
Agora é a vez de Mick Hucknall lançar sua homenagem a
Agora é a vez de Mick Hucknall lançar sua homenagem a
astros do soul que lhe inspiraram tanto. O ex-cantor do Simply Red está colocando no mercado o ótimo 'American Soul', acertando em cheio, num álbum que agradará desde a primeira a última faixa. Hucknall sempre teve um pé no Soul nos tempos de Simply Red, mas agora que sua banda não existe mais, pelo menos no nome, Hucknall se sentiu à vontade para dar mais um passo. Não foi uma ideia original claro, mas se tratando de Hucknall, podem esperar coisa de qualidade.
O que dizer de faixas como: "Turn Back The Hands Of Time" (de Tyrone Davis), That's How Strong My Love Is" (Otis Redding) ou "I'd Rather Go Blind" (Etta James), regravações sinceras, mostrando que o vocal de Hucknall vai bem, obrigado. A banda é basicamente a mesma que acompanhava o cantor no Simply Red nos últimos anos e isso é ótimo, visto que Hucknall sempre se acercou de músicos muito talentosos, isso fica evidente nas faixas "Lonely Avenue" (de Ray Charles - e minha favorita).
Fora isso, 'American Soul' ainda conta com belíssimas baladas como: "I Only Have Eyes For You" (do grupo vocal The Flamingos), "Don't let me be misunderstood", dos Animals, que já foi bastante regravada, "Tell it like it is", o blues maravilhoso "Let Me Down Easy" e "Baby What You Want Me To Do".
Enfim, citei boa parte das canções. 'American Soul' é um álbum variado, feito com muita competência e paixão, recomendável para aqueles apreciadores da boa música, do Soul de verdade. Não o perca por nada.
Nota: 10/10
O que dizer de faixas como: "Turn Back The Hands Of Time" (de Tyrone Davis), That's How Strong My Love Is" (Otis Redding) ou "I'd Rather Go Blind" (Etta James), regravações sinceras, mostrando que o vocal de Hucknall vai bem, obrigado. A banda é basicamente a mesma que acompanhava o cantor no Simply Red nos últimos anos e isso é ótimo, visto que Hucknall sempre se acercou de músicos muito talentosos, isso fica evidente nas faixas "Lonely Avenue" (de Ray Charles - e minha favorita).
Fora isso, 'American Soul' ainda conta com belíssimas baladas como: "I Only Have Eyes For You" (do grupo vocal The Flamingos), "Don't let me be misunderstood", dos Animals, que já foi bastante regravada, "Tell it like it is", o blues maravilhoso "Let Me Down Easy" e "Baby What You Want Me To Do".
Enfim, citei boa parte das canções. 'American Soul' é um álbum variado, feito com muita competência e paixão, recomendável para aqueles apreciadores da boa música, do Soul de verdade. Não o perca por nada.
Nota: 10/10
Eu Recomendo: Michael Jackson - Live At Wembley July 16, 1988
Eis um DVD muito esperado pelos fãs do Rei do Pop. Acredito que o registro de um dos shows da turnê 'Bad' está na mente dos fãs desde o surgimento dos DVD's. Antes tarde do que nunca. Para comemorar os 25 anos do álbum 'Bad', a Sony decidiu presentear os fãs, indo além de uma edição comemorativa do álbum (que também já está nas lojas), um documentário dirigido por Spike Lee (ainda inédito por aqui
) e é claro, um DVD de um show dessa turnê, que na minha opinião foi a melhor realizada por Michael Jackson. O fato de Michael cantar sem o uso de playback e ainda dançar já é um grande motivo para colocar esse 'Live At Wembley July 16, 1988' entre os melhores lançamentos póstumos do Rei do Pop.
O repertório redondo é muito mas muito melhor que o DVD da mesma turnê lançado não oficialmente, de um show no Japão, onde apenas duas músicas de 'Bad' foram executadas. Neste registro de um show gravado no Estádio do Wembley, em Londres, temos um show completo. Desfilam hits como: "Another Part of me", "Dirty Diana", "I Just can't stop loving You (em dueto com a ainda desconhecida Sheryl Crowl, cujo visual nos lembram do mau gosto que existia na época, tanto no figurino quanto nos cabelos). Hits do clássico álbum 'Off the wall' também estão presentes: "Rock With You", "She's out my life" e "Working day and night". Claro, passagens de clássicos de 'Thriller' estão presentes, nem precisava avisar que as obrigatórias 'Billie Jean", "Beat It' estão presentes.
O grande problema dos shows das turnês "Dangerous" e "History" foram o fato de Jackson optar em concentrar nas danças, sacrificando o canto, obrigando-o a usar playback. Sou fã de suas danças e sei que é muito complicado um cantor dançar e cantar ao mesmo tempo, mas acho muito deprimente assistir a um DVD e ver um artista dublando suas canções, mesmo que esse artista seja Michael Jackson. Em 'Live At Wembley', o Rei do Pop sua a camisa, canta e dança suas músicas em uma performance fenomenal, Jackson estava no auge da carreira e impressionou o público londrino.
Mas infelizmente nem tudo é maravilhoso em 'Live at Wembley'. Apesar dos esforços dos produtores em restaurar as imagens do show, a qualidade não é muito melhor que a de um VHS, até mesmo alguns defeitos aparecem na tela, no entanto o audio está impecável, mas fica a decepção para quem esperava um trabalho melhor na restauração de imagens. Outro detalhe é quando Jackson deixa o palco e dá liberdade para seus músicos improvisarem inúmeras músicas. Cada músico apresentou um número, todos bem demorados, tornando o show um tanto cansativa, mas nada que estrague a experiência, mas que se fosse um pouco reduzido seria melhor.
Enfim, para fãs ou não, trata-se de um DVD obrigatório em sua coleção, relembrar clássicos ou simplesmente admirar a performance sempre impecável do eterno Rei do Pop nunca é demais. MJ Vive.
Nota: 9.0
O repertório redondo é muito mas muito melhor que o DVD da mesma turnê lançado não oficialmente, de um show no Japão, onde apenas duas músicas de 'Bad' foram executadas. Neste registro de um show gravado no Estádio do Wembley, em Londres, temos um show completo. Desfilam hits como: "Another Part of me", "Dirty Diana", "I Just can't stop loving You (em dueto com a ainda desconhecida Sheryl Crowl, cujo visual nos lembram do mau gosto que existia na época, tanto no figurino quanto nos cabelos). Hits do clássico álbum 'Off the wall' também estão presentes: "Rock With You", "She's out my life" e "Working day and night". Claro, passagens de clássicos de 'Thriller' estão presentes, nem precisava avisar que as obrigatórias 'Billie Jean", "Beat It' estão presentes.
O grande problema dos shows das turnês "Dangerous" e "History" foram o fato de Jackson optar em concentrar nas danças, sacrificando o canto, obrigando-o a usar playback. Sou fã de suas danças e sei que é muito complicado um cantor dançar e cantar ao mesmo tempo, mas acho muito deprimente assistir a um DVD e ver um artista dublando suas canções, mesmo que esse artista seja Michael Jackson. Em 'Live At Wembley', o Rei do Pop sua a camisa, canta e dança suas músicas em uma performance fenomenal, Jackson estava no auge da carreira e impressionou o público londrino.
Mas infelizmente nem tudo é maravilhoso em 'Live at Wembley'. Apesar dos esforços dos produtores em restaurar as imagens do show, a qualidade não é muito melhor que a de um VHS, até mesmo alguns defeitos aparecem na tela, no entanto o audio está impecável, mas fica a decepção para quem esperava um trabalho melhor na restauração de imagens. Outro detalhe é quando Jackson deixa o palco e dá liberdade para seus músicos improvisarem inúmeras músicas. Cada músico apresentou um número, todos bem demorados, tornando o show um tanto cansativa, mas nada que estrague a experiência, mas que se fosse um pouco reduzido seria melhor.
Enfim, para fãs ou não, trata-se de um DVD obrigatório em sua coleção, relembrar clássicos ou simplesmente admirar a performance sempre impecável do eterno Rei do Pop nunca é demais. MJ Vive.
Nota: 9.0
Eu Recomendo: O Abrigo
Eis um filmaço, que não teve divulgação merecida. 'O Abrigo' teve matéria de duas páginas na revista Veja, onde além de elogios também havia o anuncio de que o filme tinha sido lançado direto em DVD/Blu-Ray no Brasil. Só que ao chegar nas locadoras, uma surpresa, ninguém sequer sabia que filme era esse. Infelizmente 'O Abrigo' continua inédito no Brasil. Mas é claro, quem procurar ele pela net o achará.
A história de 'O Abrigo' traz o perturbado Curtis (Michael Shannon, femonenal), que começa ter pesadelos cada vez mais reais, onde uma grande tempestade chegaria a sua cidade, destruindo tudo e a todos. A medida que os pesadelos vão ficando mais intensos, mais questiona-se a sanidade de Curtis, que ainda tem uma esposa e uma filha deficiente auditiva para cuidar. Com uma direção incrível de Jeff Nichols, 'O Abrigo' é impressionante desde seu início, até a sua conclusão. Destaque também para Jessica Chastain (A mãe de A Arvore da Vida)
Nota: 10
A história de 'O Abrigo' traz o perturbado Curtis (Michael Shannon, femonenal), que começa ter pesadelos cada vez mais reais, onde uma grande tempestade chegaria a sua cidade, destruindo tudo e a todos. A medida que os pesadelos vão ficando mais intensos, mais questiona-se a sanidade de Curtis, que ainda tem uma esposa e uma filha deficiente auditiva para cuidar. Com uma direção incrível de Jeff Nichols, 'O Abrigo' é impressionante desde seu início, até a sua conclusão. Destaque também para Jessica Chastain (A mãe de A Arvore da Vida)
Nota: 10
Eu Recomendo: Intocáveis
inha indicação hoje traz a produção francesa 'Intocáveis'. Bastante elogiado em todos os lugares, essa 'dramédia' surpreendeu. Baseado em fatos reais, 'Intocáveis' conta a história do empresário tetraplégico Phillipe Pozzo di Borgo, que em busca de alguém quem o auxilie, acha em Driss (Omar Sy), a pessoa adequada. Mesmo que seja sem jeito e até meio grosseiro, Phillipe se identifica com o rapaz, pois ele não o trata como um tetraplégico.
Algumas cenas são realmente bem engraçadas, mostra o quanto Driss sequer sabe o que está fazendo. O legal é que o filme jamais cai no pastelão, muito menos num dramalhão barato. Se puder assistir um filme leve, 'Intocáveis' é a minha dica.
Algumas cenas são realmente bem engraçadas, mostra o quanto Driss sequer sabe o que está fazendo. O legal é que o filme jamais cai no pastelão, muito menos num dramalhão barato. Se puder assistir um filme leve, 'Intocáveis' é a minha dica.
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