Quando foi anunciado esse super grupo, fiquei meio dividido. Primeiro achei legal, principalmente pela união de um time de feras: Mick Jagger, Joss Stone, Damian Marley e Dave Stewart (companheiro de Annie Lennox no Eurythimics), mas por outro lado achei que isso daria uma só coisa: Uma verdadeira salada musical. É esse que o álbum é, uma salada absoluta. Porém a mistura de Rock, Soul, Reggae e música árabe ( em algumas poucas faixas) é uma agradável surpresa. Não vai mudar sua vida, mas o Superheavy é descontraído e livre de pressões que os medalhões citados passam em suas respectivas carreiras. A faixa título abre o álbum, Jagger e Joss Stone estão sensacionais, a levada de reggae com árabe pode soar estranho, mas funciona.
Para aos fãs dos Stones que esperam Rock'n Roll vai sair um pouco frustrado. O mais perto de Stones que o álbum chega é 'Energy', que poderia fazer parte de 'Bridges to Babylon'. Damian Marley brilha com a agradável 'Rock me gently'. O que eu já suspeitava tornou-se claro quando ouvi o álbum. O single 'Miracle Worker' é de longe a faixa mais fraquinha do álbum. A reggae/rock 'Satyameva Jayathe' também é um exemplo de uma mistura vitoriosa. Fora isso, vale citar 'Mahaiya', a roqueira 'I can't take it no more', que nos remete um pouco de Stones novamente, mas é só.
Superheavy pode ser uma dessas super bandas de brincadeira séria que aparecem por aí. O álbum cumpre sua função, mas dificilmente vai virar um clássico. Mas vale ouvir essa união de artistas tão talentosos. Confira.
Nota: 7,5
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Review CD: Lenny Kravitz- Black And White America
Embora alguns discordem, Lenny Kravitz prestou um bom serviço a música. O cara uniu Rock, Soul, R&B, nos levou de volta aos tempos áureos da Motown. Pode-se dizer que de 'Let Love Rule' até '5', Kravitz manteve-se com álbuns coesos. Em '5' notava-se uma musicalidade mais levada para o pop, mas o álbum era muito bom e com destaques que até hoje persistem. O grande problema vem com os discos posteriores. Lenny Kravitz estagnou-se, tornando suas músicas cada vez mais pop e banal. O rock misturado com o melhor da black music foram ficando cada vez mais discretos a cada álbum, o que não agradou aos admiradores, afastando-os é claro. Mas parece que o músico americano quer reconquistar o terreno perdido.
Se depender de 'Black White America', o músico conseguiu o perdão dos velhos fãs. Agora em nova gravadora, a Roadrunner. 'Black White...' faz exatamente o que 'Going Back' de Phil Collins fez, uma agradável viagem no tempo. A semelhança fica até mesmo na capa de ambos os álbuns, onde os famosos artistas são flagrados em sua infância. A diferença entre o álbum de Collins e de Kravitz é que o álbum do último traz apenas músicas inéditas, enquanto ao do ex-Genesis, traz regravações de grandes artistas da Motown. 'Black White...' traz tudo aquilo que o fã queria ouvir novamente em álbum de Lenny Kravitz. Guitarra, bateria, baixo, mais sujeira, mais barulho. Isso você vai encontrar aqui.
Não faltam destaques, 'Come on get it' é uma verdadeira paulada black, que vai agradar bastante aos rockers de plantão, assim como "Everything" e a faixa título. Já 'Liquid Jesus' nos leva diretamente ao melhor de Marvin Gaye, uma pena a canção ser tão curtinha. 'Sunflower' aparece com batidas abrasileiradas, também um bom destaque. Nota-se um esforço do músico para manter-se afastado das canções radiofônicas, tais como a chatíssima "Again", que nos assombrou há alguns anos atrás. Ao longo das 16 faixas, o álbum só dá uma derrapada em "Boongie Drop", parceria de Lenny com Jay Z, revelando-se uma faixa pra lá de fraca, que talvez agradará alguns, o que não foi meu caso. Mas para a alegria de todos, o álbum recupera o ritmo em 'Stand'.
'Black White America' é sim, o melhor álbum de Lenny Kravitz desde '5' em 1998, talvez até melhor. Kravitz volta a ser o bom e velho músico competente que sempre foi. É esse Lenny que queremos ver no Rock in Rio. Curioso para ver a execução das novas canções ao vivo.
Nota: 8,5
Se depender de 'Black White America', o músico conseguiu o perdão dos velhos fãs. Agora em nova gravadora, a Roadrunner. 'Black White...' faz exatamente o que 'Going Back' de Phil Collins fez, uma agradável viagem no tempo. A semelhança fica até mesmo na capa de ambos os álbuns, onde os famosos artistas são flagrados em sua infância. A diferença entre o álbum de Collins e de Kravitz é que o álbum do último traz apenas músicas inéditas, enquanto ao do ex-Genesis, traz regravações de grandes artistas da Motown. 'Black White...' traz tudo aquilo que o fã queria ouvir novamente em álbum de Lenny Kravitz. Guitarra, bateria, baixo, mais sujeira, mais barulho. Isso você vai encontrar aqui.
Não faltam destaques, 'Come on get it' é uma verdadeira paulada black, que vai agradar bastante aos rockers de plantão, assim como "Everything" e a faixa título. Já 'Liquid Jesus' nos leva diretamente ao melhor de Marvin Gaye, uma pena a canção ser tão curtinha. 'Sunflower' aparece com batidas abrasileiradas, também um bom destaque. Nota-se um esforço do músico para manter-se afastado das canções radiofônicas, tais como a chatíssima "Again", que nos assombrou há alguns anos atrás. Ao longo das 16 faixas, o álbum só dá uma derrapada em "Boongie Drop", parceria de Lenny com Jay Z, revelando-se uma faixa pra lá de fraca, que talvez agradará alguns, o que não foi meu caso. Mas para a alegria de todos, o álbum recupera o ritmo em 'Stand'.
'Black White America' é sim, o melhor álbum de Lenny Kravitz desde '5' em 1998, talvez até melhor. Kravitz volta a ser o bom e velho músico competente que sempre foi. É esse Lenny que queremos ver no Rock in Rio. Curioso para ver a execução das novas canções ao vivo.
Nota: 8,5
sábado, 10 de setembro de 2011
Sexta-Feira 13: Jason encontra Bruxa de Blair?
Os rumores para a continuação do remake de 'Sexta-Feira 13' continuam. Desde o lançamento do filme de 2009 rumores e mais rumores surgiram. Foi dito que Jason atacaria nas neves (o que seria legal e inédito na série) e por fim foi cancelado. Papo encerrado? Claro que não. O produtor Brad Fuller já declarou que seu lugar favorito ainda é Crystal Lake, o que deixa claro que ainda existe possibilidade de o filme acontecer.
O site ShoickTillYoudrop noticiou recentemente o boato de que sim, um novo Sexta-Feira acontecerá algum dia. A novidade é que o novo filme virá no mesmo formato documental de 'A Bruxa de Blair' e 'Atividade Paranormal', um formato pra lá de desgastado. Imaginem só, jovens correndo com uma câmera na mãe e o Jason atrás com um facão? Não faz muito sentido. Esperamos que sejam apenas rumores. No entanto isso seria lucrativo para os estúdios, já que investiriam pouco dinheiro e ainda sairiam no lucro. Na teoria até vai, mas não consigo ver um negócio desses ser levado na prática. Enfim, veremos o desenrolar dessa história.
O site ShoickTillYoudrop noticiou recentemente o boato de que sim, um novo Sexta-Feira acontecerá algum dia. A novidade é que o novo filme virá no mesmo formato documental de 'A Bruxa de Blair' e 'Atividade Paranormal', um formato pra lá de desgastado. Imaginem só, jovens correndo com uma câmera na mãe e o Jason atrás com um facão? Não faz muito sentido. Esperamos que sejam apenas rumores. No entanto isso seria lucrativo para os estúdios, já que investiriam pouco dinheiro e ainda sairiam no lucro. Na teoria até vai, mas não consigo ver um negócio desses ser levado na prática. Enfim, veremos o desenrolar dessa história.
Rolling Stones: Nova turnê deve ser anunciada em breve
O papo ainda é Stones. Os rumores de uma nova turnê dos Rolling Stones ficaram mais fortes nesta semana. Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood foram visto saindo de um escritório em Londres, no que deve ter sido a tal 'Reunião da Cúpula' que Ron Wood costuma dizer quando os membros reúnem-se para negócios. Ainda não existe nada concreto, as chances de uma nova turnê são enormes, visto que os Stones comemoram 50 anos de carreira em 2012 e os membros vem dizendo que estão querendo cair na estrada novamente. Outros rumores apontam além de uma nova tour, um novo álbum de estúdio, o que seriam o última de sua carreira. Vamos aguardar por mais novidades em breve. Aos fãs já é bom ir guardando um dinheiro, pois tudo leva a crer que as pedras vão rolar novamente.
Fonte: StonesPlanetBrazil
Fonte: StonesPlanetBrazil
Rolling Stones: Novo DVD/Blu-Ray sai em Novembro
Abram alas que os Stones estão remexendo no baú novamente. Depois de 'Ladies and Gentleman...The Rolling Stones' e 'Stones in Exile', agora é a vez do do show 'Some Girls: Live In Texas'78'. O show será lançado em DVD e Blu-Ray pela Eagle Vision. O lançamento está marcado para 21 de Novembro e estará disponível também em CD. Ainda não foi anunciado um lançamento nacional para 'Live in Texas'78'. Mas tratando-se de Stones o seu lançamento por aqui não tardará. Veja a lista de canções que estarão no DVD/Blu-Ray;
1- Let It Rock
2- All Down The Line
3 -Honky Tonk Women
4 - Starfucker
5 - When The Whip Comes Down,
6 - Beast Of Burden
7 - Miss You
8 - Just My Imagination
9 - Shattered
10 - Respectable
11 -Far Away Eyes
12 -Love In Vain
13 - Tumbling Dice
14 - Happy
15 - Sweet Little Sixteen
16 - Brown Sugar
17 - Jumpin' Jack Flash
Fonte: StonesPlanetBrazil
1- Let It Rock
2- All Down The Line
3 -Honky Tonk Women
4 - Starfucker
5 - When The Whip Comes Down,
6 - Beast Of Burden
7 - Miss You
8 - Just My Imagination
9 - Shattered
10 - Respectable
11 -Far Away Eyes
12 -Love In Vain
13 - Tumbling Dice
14 - Happy
15 - Sweet Little Sixteen
16 - Brown Sugar
17 - Jumpin' Jack Flash
Fonte: StonesPlanetBrazil
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Keith Richards: Biografia vai vira filme
Foi um prazer imenso ler o livro 'Vida' de Keith Richards, guitarrista e alma dos Stones. Lendo eu imaginava um filme sobre isso, imagina como seria f*da para os fãs, principalmente os que leram. Recentemente 'Vida' chegou a 1 milhão de exemplares vendidos, alguém duvidava do sucesso?
Em recente entrevista ao GQ Men of the Year Awards, o guitarrista confirmou que sim, sua vida será levada as telonas, mas que não tem nem ideia quem o fará nos cinemas? (e o Johnny Depp que o imitou tão bem em Piratas do Caribe?) e que não estaria com pressa para fazê-lo exatamente pela dificuldade que seria achar um ator para interpretá-lo. Desde já sigo ansioso pela adaptação de 'Vida' ao cinemas, espero que não seja uma dessas cine-biografias que demoram horrores para serem lançadas e quando aparecem decepcionam.
Vale lembrar que o livro '50 Anos a mil' de Lobão' (que ainda não li) também ganhará uma versão nos cinemas. Sinceramente, se as adaptações de ambos fossem lançadas juntas nos cinemas, não sei qual assistiria primeiro, trata-se de dois grande gênios e de grandes personalidades.
Fonte: ContactMusic
Em recente entrevista ao GQ Men of the Year Awards, o guitarrista confirmou que sim, sua vida será levada as telonas, mas que não tem nem ideia quem o fará nos cinemas? (e o Johnny Depp que o imitou tão bem em Piratas do Caribe?) e que não estaria com pressa para fazê-lo exatamente pela dificuldade que seria achar um ator para interpretá-lo. Desde já sigo ansioso pela adaptação de 'Vida' ao cinemas, espero que não seja uma dessas cine-biografias que demoram horrores para serem lançadas e quando aparecem decepcionam.
Vale lembrar que o livro '50 Anos a mil' de Lobão' (que ainda não li) também ganhará uma versão nos cinemas. Sinceramente, se as adaptações de ambos fossem lançadas juntas nos cinemas, não sei qual assistiria primeiro, trata-se de dois grande gênios e de grandes personalidades.
Fonte: ContactMusic
Classic Album: Curtis Mayfield - Superfly
Hoje, 07 de Setembro, Dia da Independência aqui no Brasil, e o blog ativo. Claro, depois de meses sem nenhuma atualização, a Ocean of Noise quer ir a mil por hora agora.
Para o dia de hoje, recomendo um álbum que mexeu comigo nas últimas semanas (assim como 'Songs in the Key of life de Stevie Wonder), que é o Superfly, de Curtis Mayfield. O álbum na verdade é trilha sonora do filme homônimo de 1972. iniciou-se então a era Blaxploitation, filmes que era protagonizados, realizados, dirigidos e tinham como público-alvo os negros norte-americanos. Podemos citar alguns filmes desse estilo como 'Shaft' (Isaac Hayes na trilha sonora), 'Sweet Sweetback's Badaaass Song' entre outros.
A história de 'Superfly' (proibido na época da ditadura e inédito até hoje no Brasil) era sobre um traficante de drogas que está disposto e se aposentar e mudar de vida, mas isso não será nada fácil. Entre perseguições e discussões, a trilha com Curtis Mayfield ecoa pelo filme, e o próprio Mayfield aparece no filme cantando e tocando com sua banda. Falando em cantar e tocar, as músicas dessa trilha sonora são simplesmente fantásticas. Para quem gosta de Black Music de verdade, esse é seu álbum. Procure por faixas como: "Little Child Runnin' Wild", "Pusherman", "Fredy' dead", "Give Me Your Love (Love Song)" e depois me diz o que achou.
É uma pena que as essas pérolas andam esquecidas do grande públicos. Deixo aqui um vídeo de 'Freddy's dead'
Para o dia de hoje, recomendo um álbum que mexeu comigo nas últimas semanas (assim como 'Songs in the Key of life de Stevie Wonder), que é o Superfly, de Curtis Mayfield. O álbum na verdade é trilha sonora do filme homônimo de 1972. iniciou-se então a era Blaxploitation, filmes que era protagonizados, realizados, dirigidos e tinham como público-alvo os negros norte-americanos. Podemos citar alguns filmes desse estilo como 'Shaft' (Isaac Hayes na trilha sonora), 'Sweet Sweetback's Badaaass Song' entre outros.
A história de 'Superfly' (proibido na época da ditadura e inédito até hoje no Brasil) era sobre um traficante de drogas que está disposto e se aposentar e mudar de vida, mas isso não será nada fácil. Entre perseguições e discussões, a trilha com Curtis Mayfield ecoa pelo filme, e o próprio Mayfield aparece no filme cantando e tocando com sua banda. Falando em cantar e tocar, as músicas dessa trilha sonora são simplesmente fantásticas. Para quem gosta de Black Music de verdade, esse é seu álbum. Procure por faixas como: "Little Child Runnin' Wild", "Pusherman", "Fredy' dead", "Give Me Your Love (Love Song)" e depois me diz o que achou.
É uma pena que as essas pérolas andam esquecidas do grande públicos. Deixo aqui um vídeo de 'Freddy's dead'
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Rock in Rio: O mestre Stevie Wonder está chegando
Falta pouquíssimo para o Rock in Rio, embora a escalação não tenha agradado 90% dos fãs de Rock'n Roll, tenho que admitir que os admiradores da boa música ficaram ao menos tranquilizados com a presença do mestre Stevie Wonder, que voltará ao país depois de 16 anos. O talentoso músico/compositor/cantor/multi-instrumentista se apresentará na noite extra do Rock in Rio, no dia 29, na noite black, que já considero a melhor. Além de Wonder, Jamiroquai e Janelle Monae são outros que se apresentarão e são igualmente fantásticos. Agora querido amigo, você conhece Stevie, digo, conhece a obra desse cara? Sim, se os Beatles eram mágicos no estúdio, Stevie Wonder também é. O cantor norte-americano serviu de inspiração para muitos cantores atuais, que sem sucesso tentam fazer o que Wonder fez no passado com perfeição.
Mas voltando, o que você conhece de Stevie Wonder? 'Higher Ground' na versão do Red Chilli Peppers? (que ficou boa, admito) ou 'I just called to say i love you'? ou 'Party time-lover'? Só essas? Nossa, a carreira de Wonder vai muito além dessas boas canções pop, que até hoje são relembradas nas rádios. Nada pior do que assistir a um show e esperar aquele único hit que você curte, então para não boiar sugiro primeiramente uma compilação com seus maiores sucessos, a melhor na minha opinião é 'The Definitive Collection', que cobre a carreira do cantor do início, quando ainda era um prodígio, até seus sucessos mais recentes. Mas se quiser conhecer mais do que simplesmente uma coletânea, aí meu amigo, segue a lista de álbuns essenciais que não devem faltar na sua coleção;
Albuns essenciais
Music of My Mind (1972)
Um álbum cru, depois dos tempos de adolescência com canções como: "Fingertips" e "Uptight", Stevie Wonder volta mais sério, colocando de vez toda sua personalidade e alma. O resultado é canções como: "Superwoman", "Sweet little girl", "Keep on running" e "Love you having you around"
Talking Book (1972)
Talking Book, é talvez a primeiro obra-prima de Stevie Wonder. Hits como: "You are the sunshine of my life", "Superstition", "Blame it on the sun (regravada recentemente por Phil Collins) entraram para a história.
Innervisions (1973)
O álbum mais politizado do cantor. 'Higher Ground' é o grande destaque. 'Living for the city', 'Don't worry'bout a thing', "Jesus childen of america" e "Too High" fazem deste um clássico indispensável.
Songs In The Of Life (1976)
O divisor de águas da carreira de Stevie Wonder. O álbum duplo que demorou cerca de 3 anos para ser concluído é simplesmente um deleite aos ouvidos de qualquer admirador de boa música que se preze, um álbum obrigatório. O que dizer de canções como: "Love's In Need Of Love Today", "Sir.Duke", "Knocks Me Off My Feet", "Passtime Paradise", "Summer Soft", "Ordinary Pain", "Isn't she lovely", "Joy Inside my tears", "Black man" e 'Another Star". É ouvir e se emocionar.
DVD
Mas voltando, o que você conhece de Stevie Wonder? 'Higher Ground' na versão do Red Chilli Peppers? (que ficou boa, admito) ou 'I just called to say i love you'? ou 'Party time-lover'? Só essas? Nossa, a carreira de Wonder vai muito além dessas boas canções pop, que até hoje são relembradas nas rádios. Nada pior do que assistir a um show e esperar aquele único hit que você curte, então para não boiar sugiro primeiramente uma compilação com seus maiores sucessos, a melhor na minha opinião é 'The Definitive Collection', que cobre a carreira do cantor do início, quando ainda era um prodígio, até seus sucessos mais recentes. Mas se quiser conhecer mais do que simplesmente uma coletânea, aí meu amigo, segue a lista de álbuns essenciais que não devem faltar na sua coleção;
Albuns essenciais
Music of My Mind (1972)
Um álbum cru, depois dos tempos de adolescência com canções como: "Fingertips" e "Uptight", Stevie Wonder volta mais sério, colocando de vez toda sua personalidade e alma. O resultado é canções como: "Superwoman", "Sweet little girl", "Keep on running" e "Love you having you around"
Talking Book (1972)
Talking Book, é talvez a primeiro obra-prima de Stevie Wonder. Hits como: "You are the sunshine of my life", "Superstition", "Blame it on the sun (regravada recentemente por Phil Collins) entraram para a história.
Innervisions (1973)
O álbum mais politizado do cantor. 'Higher Ground' é o grande destaque. 'Living for the city', 'Don't worry'bout a thing', "Jesus childen of america" e "Too High" fazem deste um clássico indispensável.
Songs In The Of Life (1976)
O divisor de águas da carreira de Stevie Wonder. O álbum duplo que demorou cerca de 3 anos para ser concluído é simplesmente um deleite aos ouvidos de qualquer admirador de boa música que se preze, um álbum obrigatório. O que dizer de canções como: "Love's In Need Of Love Today", "Sir.Duke", "Knocks Me Off My Feet", "Passtime Paradise", "Summer Soft", "Ordinary Pain", "Isn't she lovely", "Joy Inside my tears", "Black man" e 'Another Star". É ouvir e se emocionar.
DVD
Stevie Wonder - Live at Last
Stevie Wonder demorou para debutar em DVD. Mas a demora compensou com um show longo, cheio de músicas maravilhosas e perfeito para quem quer conhecer Wonder ao vivo. Cheio de carisma e com uma banda invejável, lá estão os principais sucessos de sua longa carreira. O show também está disponível em Blu-ray. Um belo aquecimento para o show no Rock in Rio.
Parabéns Roger Waters
Ontem foi Freddie Mercury quem fez aniversário, hoje outra lenda comemora mais uma ano de vida, dessa vez uma lenda viva. Roger Waters, um dos fundadores do Pink Floyd chega aos 68 anos. Nem é preciso dizer muito coisa, muitos falam da contribuição de David Gilmour com seus solos de guitarra talvez fosse maiores do que a de Waters.
Mas nada disso seria relevante se não houvesse Waters como compositor e líder e suas idéias foram o que levaram o Floyd ao estouro mundial. Basta citar obras-primas como: 'The Dark Side of the Moon', 'Wish You Were Here', 'Animals' e é claro, 'The Wall', que talvez nem existissem, não fossem pela capacidade criativa de Waters. Lógico que seu domínio foi um pouco exagerado demais, culminando pela dissolução da banda. O Pink Floyd nunca mais foi o mesmo sem ele, assim como o próprio nunca conseguiu fazer um trabalho que se equiparasse aos do Pink Floyd.
No entanto, Waters continua na ativa relembrando seus bons momentos. Atualmente está excursionando a turnê 'The Wall', onde mais uma vez encena com os aparatos que consagraram o espetáculo, mas com recursos mais generosos. Virá ao Brasil em 2012, porém os shows serão reagendados devido a forte procura de ingressos para os shows na Argentina, onde haverão 8 shows consecutivos, fato que nem Paul McCartney ou Madonna conseguiram. Parabéns ao mestre Waters e que mantenha acesa a chama do Pink Floyd;
Mas nada disso seria relevante se não houvesse Waters como compositor e líder e suas idéias foram o que levaram o Floyd ao estouro mundial. Basta citar obras-primas como: 'The Dark Side of the Moon', 'Wish You Were Here', 'Animals' e é claro, 'The Wall', que talvez nem existissem, não fossem pela capacidade criativa de Waters. Lógico que seu domínio foi um pouco exagerado demais, culminando pela dissolução da banda. O Pink Floyd nunca mais foi o mesmo sem ele, assim como o próprio nunca conseguiu fazer um trabalho que se equiparasse aos do Pink Floyd.
No entanto, Waters continua na ativa relembrando seus bons momentos. Atualmente está excursionando a turnê 'The Wall', onde mais uma vez encena com os aparatos que consagraram o espetáculo, mas com recursos mais generosos. Virá ao Brasil em 2012, porém os shows serão reagendados devido a forte procura de ingressos para os shows na Argentina, onde haverão 8 shows consecutivos, fato que nem Paul McCartney ou Madonna conseguiram. Parabéns ao mestre Waters e que mantenha acesa a chama do Pink Floyd;
Relembrando Freddie Mercury
Ontem foi o aniversário de Freddie Mercury. Se o lendário vocalista do Queen estivesse vivo faria 65 anos. A repercussão pela internet foi maior do que eu imaginava. Até mesmo o Google prestou uma homenagem bem interessante a Mercury. A grande pergunta, se estivesse vivo, estaria o cantor dedicando-se ao Rock ou investiria sua vida criando óperas como sua mãe disse uma vez em um depoimento, que via o filho dedicando-se a Ópera. É provável, mas duvido que Mercury ficaria muito tempo longe dos palcos. Imaginar um show do Queen com Freddie Mercury hoje é surreal. Mas acredito que Mercury ainda continuaria sim, arrastando multidões em estádios. Como lembraremos também os 20 anos de sua morte esse ano (24 de Novembro) então minha homenagem não foi tardia. Deixo alguns vídeos de diversas passagens de sua longa e diversificada carreira.
http://www.youtube.com/watch?v=BAf2S6ij2gk&ob=av2e
http://www.youtube.com/watch?v=N8h1Wj70kzk&ob=av2n
http://www.youtube.com/watch?v=lDckgX3oU_w
http://www.youtube.com/watch?v=VMO3YNoNyTY
http://www.youtube.com/results?search_query=queen+the+show+must+go+on+legendado&aq=1&oq=Queen+the+s
http://www.youtube.com/watch?v=BAf2S6ij2gk&ob=av2e
http://www.youtube.com/watch?v=N8h1Wj70kzk&ob=av2n
http://www.youtube.com/watch?v=lDckgX3oU_w
http://www.youtube.com/watch?v=VMO3YNoNyTY
http://www.youtube.com/results?search_query=queen+the+show+must+go+on+legendado&aq=1&oq=Queen+the+s
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Review DVD: Simply Red: Farewell Live in Concert At Sydney Opera House
Para os detratores, o Simply Red nada mais era do que uma banda medíocre com uma ou duas músicas que realmente prestassem, outros diziam que o grupo de Hucknall traziam apenas canções chatinhas românticas. Porém para os admiradores de boa música e para sua fiel legião de fãs, o Simply Red foi sim uma excelente banda, que conseguiu sobreviver ao tempo graças ao talento e a ousadia de Mick Hucknall, dando possibilidade de se reinventar a cada álbum lançado. Lógico que o cantor sempre se cercou de ótimos músicos para dar uma nova cara a sua banda. Hucknall é o único sobrevivente original e muitas formações apareceram nos tempos de atividade do grupo. O Simply Red foi uma das bandas que mais se aventurou os DVD’s. O mais interessante é que Mick sempre aprontou algo interessante para que justificasse a compra. Seja na mudança de repertórios, valorizando sempre o álbum divulgado, mas sem esquecer -sedos hits e o DVD ‘Simply Red – Cuba!’, onde Mick e sua banda apresentaram-se ao lado de uma orquestra. ‘Home Live in Sicily’ foi outro excelente DVD, nesse várias músicas do bom ‘Home’ eram incluídas com os sucessos, além de ser gravado no belíssimo Anfiteatro Taormina na Sicília (Itália).
Era óbvio que antes de pendurar as chuteiras que Hucknall faria mais um DVD (também em Blu-Ray). Para completa a já extensa coleção de DVD’s, já está no mercado ‘Simply Red Farwell – Live in Concert At Sydney Opera House’. Como era turnê de despedida, Hucknall não poupou hits e lá estão as incansáveis: “Your mirror”, “For your babies”, “Sunrise”, “Fairground”, “Something got me started entre outras. Existe espaço para pérolas esquecidas como: “Jericho”, “Heaven” (dos Talking Heads), e “Enough”. O repertório apesar de ser um greatest hits é muito bem mesclado. A boa performance da banda também merece destaque, assim como o carisma de Mick Hucknall, que mantém sua boa voz em dia. Para o local do show, nada melhor do que o lindíssimo teatro Sydney Opera House, em Open Air, é possível ver Iates circulando e boas sacadas em tomadas aéreas.
Uma pena os extras serem tão fracos. Apenas uma entrevista com Mick Hucknall, as legendas contidas são apenas na entrevista, o que é uma pena, já que gosto de curtir um show com legendas em inglês. Faltou também a opção DTS para os proprietários de Home Theater. O DVD é fortemente recomendado para os que nunca assistiram a um DVD do Simply Red e está curioso. Para os fãs fica como uma lembrança de mais uma grande banda que nos dá adeus. Será que a aposentadoria é mesmo definitiva?
Nota 8,5
Review: Planeta dos Macacos: A Origem
Estava esperando o momento certo para reativar o blog Ocean of Noise, abandonado desde Janeiro. Eis que chegou o dia perfeito para atualizá-lo com o melhor do entretenimento mundial. Planeta dos Macacos foi algo que sempre me fascinou, desde a minha infância quando fiquei impressionado com o clássico ‘Planeta dos Macacos’ (1968) que tinha ninguém menos que Charlton Heston e Rody McDowell (o Peter Vincent de A Hora do Espanto) no elenco. Aquela conclusão onde o personagem de Heston é supreendido pela estátua da liberdade foi até hoje um dos mais surpreendentes finais de todos os tempos. Não me lembro muito das continuações, pretendo revê-las em breve. É impossível não citar a controvertida refilmagem de Tim Burton em 2001, que dividiu opiniões, principalmente a conclusão, que apesar de surpreender, não tem o mesmo impacto que o clássico de 1968. Logicamente que a tecnologia e as maquiagens eram superiores. Apesar dos pesares, o Planeta dos Macacos de Tim Burton foi uma boa refilmagem ou reimaginação com o próprio disse ser.
Dez anos depois chega aos cinemas ‘Planeta dos Macacos: A Origem’, uma espécie de prelúdio não oficial. Confesso que não esperava muito do novo filme dos macacos, mas ao assistir o primeiro trailer, queixos foram ao chão e colocou minhas expecativas a mil. O filme ficou duas semanas em primeiro lugar entre os mais vistos nos cinemas americanos e as boas críticas foram aumentando. Ao assistir no cinema, minhas expetativas não só foram superadas como ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ é até agora o blockbuster mais legal e divertido do ano. Traz uma boa história, efeitos especiais que podem ser a última palavra em tecnologia. Andy Serkins, que ficou famoso como o personagem Golum em ‘O Senhor dos Anéis’ e para os gamers com o game ‘Enslaved: Oddysey to the West’, traz aqui sua melhor performance até então. Usando os mesmos recursos que em ‘Avatar’, Serkins simplesmente deu vida a César, com expressões que vão de dócil a fúria incontrolável. Serkins e todos envolvidos na parte técnica do filme merecem um Oscar pelo trabalho impecável.
Se o elenco de macacos é impressionante, o mesmo não pode ser dito do elenco de humanos. James Franco é um ator de poucos recursos, fato já comprovado na trilogia de ‘Homem Aranha’, apesar do bom trabalho em ‘127 Horas’, porém nada digno de Oscar. Freida Pinto (A Latika de Quem quer ser um milionário) faz o par romântico com Franco, e é igualmente fraquinha, sendo mais um rostinho bonito. John Litthgow como o pai de Franco, até se esforça mas não tem tempo o suficiente para desenvolver melhor o seu personagem. No geral isso não compromete nem um pouco o filme, já que a união de uma boa história com efeitos impecáveis, fazem de ‘Planeta dos Macacos: A Origem’ o blockbuster do ano. Desafio os que virão a serem tão divertidos e consistentes como esse.
Nota: 9,0
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