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Review: O Impossível
Foi em Dezembro de 2004 que aconteceu a maior tragédia natural já vista. O Tsunami arrasou a região litorânea da Indonésia, matando milhares de pessoas, o mundo inteiro viu aquilo não acreditando no tamanho da catástrofe que se passou.
O tema já foi abordado no cinema, no mediano Além da Vida, de Clint Eastwood. Mas agora o diretor espanhol Juan Antonio Bayona (o mesmo de O Orfanato) deu mais veracidade ao assunto, praticamente colocando o expectador dentro dessa tragédia com ‘O Impossível’. A historia traz os bem sucedidos Maria (Naomi Watts, ótima) e Henry (Ewan McGregor , regular), e seus três filhos, entre eles Lucas (Tom Holland, ótimo) que irão lutar para sobreviver a essa catástrofe.
O filme começa realmente muito bem, apresentando corretamente os personagens, vemos a devastação e a luta de Maria e seu filho Lucas para sobreviverem ao Tsunami em cenas muito fortes e impactantes. Muito ferida, Maria não é mais capaz de bancar a líder, e seu filho Lucas, que a partir deste momento é quem conduz a trama com muita competência. Naomi Watts, cujo talento jamais foi questionado, está acima da media, com uma belíssima interpretação (sim, está indicada ao Oscar).
O único porem do filme é quando a trama começa a esfriar. Do meio para o fim, a direção perde um pouco o rumo, cenas desnecessárias, estão ali apenas para preencher espaço e nada acrescentam a trama. As incríveis coincidências que fazem reunir toda a família também não convencem. O final incômodo (seria uma crítica ou não?) coloca toda a família dentro de um avião particular, que os leva para um hospital melhor, sendo um dos poucos afortunados deixando toda aquela desgraça para trás. Muitos questionaram essa conclusão um tanto polêmica. Que se você tem dinheiro pode sair daquela situação o mais rápido possível, enquanto aos menos afortunados lutam com poucos recursos e com poucas chances de sobreviverem.
Apesar dos pesares, da previsibilidade que a produção podia ter evitado, O Impossível consegue ser um bom filme, tecnicamente impecável, impactante e com atuações acima da média salvando-o do pior.
Nota: 7.0
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